Porto Alegre, 6 de abril de 2017 – A greve geral contra as políticas
econômicas do governo do presidente argentino, Mauricio Macri, convocada pela
Confederação Geral do trabalho (CGT) da Argentina e que deve durar 24 horas,
está sendo descrita como “um sucesso” pelos sindicalistas.
A paralisação está sendo realizada em todo o país, com uma
mobilização na capital federal que incluiu piquetes nas entradas principais,
mas que foram desfeitos por ordem da ministra da Segurança, Patricia Bullrich.
No que diz respeito aos serviços públicos, os sindicatos de transporte
aderiram ao movimento, deixando a população sem ônibus, trens ou metrôs. Os
aeroportos Jorge Newbery e o Internacional de Ezeiza estão vazios. Bancos e
escolas também estão fechados. Os hospitais estão funcionando, mas não há
serviço de coleta.
As CGT reclama das medidas do governo de Macri, que provocaram demissões,
abertura das importações e a aumento das tarifas de serviços públicos.
“Acho que a greve é um sucesso. Estamos demonstrando a insatisfação com a
política econômica do governo em todo o país”, disse o membro do da CGT,
Carlos Acuña, para a rádio Mitre.
Em paralelo, Macri abriu o Fórum Econômico Mundial, que acontece em
Buenos Aires e que está sendo marcado pelos efeitos da greve. Em discurso, o
presidente argentino se referiu à questão: “Que bom que hoje estamos aqui,
trabalhando”, disse aos empresários que participam no fórum. “Temos de
aprofundar o que fizemos e aumentar a confiança”, acrescentou.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência
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