Porto Alegre, 22 de janeiro de 2021 – A sustentabilidade ambiental da
produção agrícola, em especial a orizícola, será tema de debate em um dos
painéis da programação da 31 Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em
Terras Baixas, que ocorrerá de 9 a 11 de fevereiro. Com o nome “Arroz
Gaúcho: Alimentando Nações e Conservando o Planeta”, o painel terá como
moderador o superintendente do Senar/RS, Eduardo Condorelli, e será realizado
na tarde do primeiro dia do evento.
Segundo Condorelli, ao debater este tema também é discutida a garantia da
perpetuação da atividade, uma vez que se houver descuido na manutenção e
conservação dos recursos naturais, principalmente dos não renováveis, no
processo produtivo, o primeiro a ser prejudicado é o próprio produtor. “O
fato da Federarroz ter proposto junto com os demais organizadores do evento uma
discussão dessa natureza, para nós significa absoluta seriedade com a qual a
entidade trata a questão do produtor, principalmente imaginando a necessidade
da manutenção da atividade”, observa.
Condorelli ressalta que os prejuízos aos recursos naturais também
impactam a garantia de fornecimento de alimentos para diversos países, para
bilhões de pessoas que dependem dessa produção. Coloca que o Brasil na
questão do comércio internacional é um grande player da agricultura mundial,
tendo esta responsabilidade muito reforçada no Rio Grande do Sul em relação
à produção de arroz. “Portanto, se o Brasil é responsável por muito da
produção agropecuária do planeta Terra, essa responsabilidade recai no nosso
Estado que junto com Santa Catarina tem praticamente a totalidade da produção
orizícola do país”, explica, salientando, ainda, que os produtores rurais
brasileiros, em particular os gaúchos, estão submetidos a severas leis e
demais regras ambientais.
Para o superintendente do Senar/RS, essa discussão é fundamental para
garantir que seja cada vez mais intensificada a produção sustentável nas
áreas onde já ocorrem atividades produtivas, tanto no aspecto ambiental quanto
no mercadológico e econômico. Cada saca de arroz a mais que se produz num
hectare, numa quadra de campo, é um pedaço de terra a menos que se tem
necessidade de realizar a intervenção humana”, destaca, lembrando que não
há conservação ambiental sem produção agrícola sustentável a longo prazo.
O painel terá como palestrantes o secretário do Meio Ambiente e
Infraestrutura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Artur Lemos Júnior, o
diretor técnico do Irga, Ricardo Machado Kroeff, a pesquisadora da Embrapa
Solos e presidente do Portfólio de Projetos da Embrapa intitulado Serviços
Ambientais, Rachel Bardy Prado, e o diretor de Sustentabilidade Latam da
Divisão Agrícola da Bayer, Eduardo Bastos. As informações são da assessoria
do evento.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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