Agroindústrias e Cooperativas

Assuntos sensíveis na pauta da Marfrig

20 de novembro de 2015
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Se fossem classificados por níveis, os pedidos da Marfrig poderiam estar em três grupos. Os de fácil atendimento, os da coluna do meio e os mais complicados. No primeiro, estaria a questão da rastreabilidade. Há um entendimento comum de indústria, produtores e Secretaria da Agricultura de que o uso da ferramenta precisa avançar no Estado.

Esse é um projeto, como observa Rui Mendonça, diretor de Operações do Grupo Marfrig no Brasil, de longo prazo, embora na próxima segunda ocorra reunião sobre o tema na Federação da Agricultura do Estado.

Na coluna do meio estão questões tributárias. Não seria nenhum novo benefício, garante o executivo, mas sim, a revisão de regras existentes que tiveram mudança de critérios ou interpretação por parte do governo do Estado.

Conforme a Secretaria da Fazenda, foram, basicamente, dois pedidos. Um é para renovação do período de validade do benefício de crédito presumido, que termina neste ano. O outro, para que o crédito presumido possa ser transferido a outras empresas. A pasta solicitou encaminhamento formal e irá fazer avaliação jurídica.

E no terreno dos assuntos mais complicados está a venda de gado em pé. A empresa se diz preocupada com a operação que manda para fora o gado vivo. E não só a venda de terneiros para abate em outros Estados, mas também a mudança de operação do Pará para o RS do embarque de animais destinados à exportação.

A sugestão é por medida que restrinja esse fluxo, o que é alvo de crítica dos produtores.

– O gado em pé que saiu do Rio Grande do Sul representa apenas 5% do volume que costuma ser abatido no Estado. Temos é de fomentar a atividade no Estado – rebate Pedro Piffero, presidente do Sindicato Rural de Alegrete.

Por fomento leia-se necessidade de ampliar a produção de terneiros, já que o Estado tem hoje índices abaixo dos ideais.

– São ações que dariam condições de produzir mais matéria-prima – afirma Ernani Polo, secretário da Agricultura,

O diálogo aberto é para tentar impedir que a retomada do frigorífico de Alegrete, iniciada nesta semana, não fique ameaçada e a gente tenha uma reprise da novela exibida no ano passado, quando se anunciou a suspensão das atividades da unidade.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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