Suinocultura

Aves e suínos equilibram custo da alimentação

5 de agosto de 2020
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Os hábitos de consumo vêm mudando com a pandemia do novo coronavírus. O preparo de alimentos em casa é um dos pontos principais de mudança em relação aos hábitos alimentares.

Pautados por esse cenário, pesquisadores da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que atuam no Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), apontam altas no custo da alimentação no primeiro semestre.

Durante a pesquisa foram analisados os preços médios de itens como: arroz, feijão, carne bovina, carne suína, carne de frango e ovos, além de outros produtos essenciais.

Proteínas para o equilíbrio. Em relação à variação simples de preços dos produtos, entre os meses de janeiro e junho, observa-se que dois itens (carne suína e frango) tiveram seus valores médios de venda reduzidos em 3,09% e 6,51%, respectivamente.

Os demais produtos em análise seguiram caminho oposto. A partir destes resultados, pesquisadores ressaltam que os produtos de origem vegetal pressionaram mais o dispêndio do que os de origem animal, exceção feita aos preços médios de ovos, que variaram 21,58%, sendo a proteína que mais aumentou na comparação entre janeiro e junho deste ano (permanecendo no prato, porém, por ser ainda a mais barata delas).

Ponderando o peso proporcional de cada um dos ingredientes na preparação do prato, foi detectado um aumento de 3,91% entre janeiro e junho, quando o custo para preparação do prato feito no domicílio passou de um valor mensal de R$ 186,70 para R$ 194,00. Comparativamente ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IPCA/IBGE), que em igual período acumulou -0,47%, verifica-se que ao final do 1º semestre de 2020, houve um aumento real no dispêndio com a alimentação.

Motivações da variação. A propagação da pandemia pelas distintas regiões do País desorganiza as cadeias produtivas e afeta a procura pelos gêneros alimentares. Os preços reagem a esses novos modelos de negócio que vêm se estabelecendo neste período, assim como às maiores exigências quanto à segurança do alimento a ser consumido. Esse tipo de oscilação continuará ocorrendo a depender da sensibilidade de cada cadeia de produção aos reflexos da pandemia e de sua capacidade de recuperação no ambiente pós-pandêmico. “Mantida essa tendência de sucessivos incrementos nos preços dos alimentos, o momento da refeição passará a ser conhecido como o do prato (des)feito”, concluem os pesquisadores.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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