Suinocultura

AveSui 2016 apresenta com exclusividade Abatedouro Móvel de Suínos da Embrapa

17 de novembro de 2015
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Com o tema “Transformar: uma forma inteligente de produzir”, nos dias 3, 4 e 5 de maio acontece a maior feira da América Latina voltada aos setores de aves, ovos e suínos, a AveSui 2016. O evento, tradicionalmente realizado em Florianópolis (SC), em sua próxima edição irá apresentar o Abatedouro Móvel, um projeto inovador desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves (SC) e pela empresa Engmaq para os pequenos suinocultores. Instalado em um caminhão, o abatedouro ajudará pequenos suinocultores a realizar abates respeitando padrões de sanidade e bem-estar animal.
Por se tratar de uma instalação móvel, o veículo foi projetado a partir da vantagem de poder atender vários produtores de uma localidade e, ainda, ajudar a diminuir o custo da atividade, além de oferecer segurança alimentar aos produtos que chegam à mesa dos consumidores. A tecnologia também permite que produções em pequena escala tenham legalização fiscal e possam até ser vendidas para outros municípios ou estados.
O pesquisador da Embrapa, Elsio Figueiredo, explica que, para receber o selo de inspeção, o produtor deve cumprir normas específicas. Por isso, a tecnologia contribui para facilitar a legalização fiscal da atividade e, por consequência, proporciona o desenvolvimento socioeconômico da região de atuação, de acordo com o especialista. “Pequenos produtores, antes marginalizados, vão se apoderar de uma das etapas cruciais na produção animal e, posteriormente, processamento”, diz.
Estrutura
Projetado e construído para atender às normas de inspeção do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), e já validado por órgãos sanitários dos Estados de Santa Catarina e da Bahia, o equipamento pode ser configurado em versões de diferentes capacidades, sobre rodas ou estacionária. Trabalhando em sua capacidade máxima, em uma única estrutura, é possível realizar o abate de até 19 mil suínos por ano.
Na chamada “área suja”, o abatedouro móvel de suínos conta com equipamento para insensibilização dos animais, mesa com calha de sangria, tanque de escalda com termostato, depiladeira e área para toalete (raspagem final dos pelos) e remoção do ouvido médio (para evitar contaminações na carne). Já na “área limpa”, de circulação restrita, há um local para evisceração e corte da carcaça além de mesa para inspeção das vísceras.
Após o corte, as carcaças seguem para a câmara fria, estrutura que pode ser móvel ou fixa. As áreas “suja” e “limpa” têm entradas exclusivas e, em cada uma delas, há uma pia para higienização. Há também esterilizadores de facas. O deslocamento da carcaça no seu interior para a câmara fria é feito por uma nória (gancho móvel que corre em trilhos no teto). Na configuração apresentada pela Embrapa e Engmaq, a instalação tem uma capacidade de abate de 80 suínos com até 130 kg de peso vivo em uma jornada diária de oito horas, contando com sete operadores.
Estrutura de apoio
Instalado sobre a estrutura de um semirreboque, o abatedouro precisa ser tracionado por um caminhão tipo “cavalo rebocador” para ser transportado entre os pontos de produção. O abatedouro só deve operar em terreno completamente cercado, com controle de entrada. Este local deve ter disponibilidade de água potável e energia elétrica trifásica. A entrada é controlada e dotada de sistema de limpeza e desinfecção.
Conforme exigido nas normas de inspeção, os animais devem ser alojados em currais de espera, possibilitando a realização de inspeção ante-mortem pelo fiscal sanitário. Para que os animais sejam direcionados ao abatedouro, deve existir uma seringa e um brete dotado de rampa que conduza os suínos até o boxe de insensibilização, que fica da mesma altura da mesa de sangria (também pode ser utilizada uma gaiola, que funcionaria como um elevador).
O segundo modelo de abatedouro móvel a ser viabilizado será o de aves. O desenvolvimento está na fase final de aprovação das plantas construtivas e na busca de recursos para a construção do protótipo. Posteriormente será feita sua validação no campo, em fase experimental. Também está sendo desenvolvida uma unidade móvel para peixes.
AveSui
A AveSui 2016 reserva grandes novidades para sua 15º edição, como o Prêmio Melhores Cooperativas e Auditório de Inovações Tecnológicas, que se juntam aos já tradicionais Pavilhões Internacionais, Granja Modelo e XV Seminário Técnico-Científico de Aves e Suínos.
Com pioneirismo, o evento apresenta, ano após ano, novos formatos e ideias inovadoras que fazem da AveSui palco de lançamentos exclusivos e de discussões pertinentes que apontam as tendências para o futuro das cadeias avícola e suinícola. A AveSui traz para seu publico alvo oportunidades de novas parcerias, investimentos, pesquisas, discussões de mercado e atualização técnica e cientifica para profissionais do setor.
Serviço
AveSui 2016
Data: 3 a 5 de maio de 2016
Local: CentroSul – Florianópolis – Santa Catarina – Brasil
E-mail: avesui@gessulli.com.br
Site: www.avesui.com
Organização: Gessulli Agribusiness
Tel: 11 2118-3133 / www.gessulli.com.br

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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