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BEEFEXPO: Evento coroa genética Angus do Brasil

15 de junho de 2016
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São Paulo, 15 de junho de 2016 – O porte mediano e altamente adaptado ao
que o mercado exige da pecuária moderna garantiu o título de grande campeã
Angus da BeefExpo, nesta terça-feira (14), em São Paulo (SP), à fêmea
Baronesa TEIB417 Candelero (box 40), da Cabanha da Corticeira, de São Borja
(RS). O ventre, exposto pelos criadores Luiz Cassol, Márcio Rodrigues e
Francisco Gutierrez, conquistou o jurado argentino Sebastian Larreta pela
feminilidade, aptidão materna, atributos referendados pela excelente cria ao
pé.

O animal foi conduzido pelo criador Luiz Felipe Cassol. Eufórico com a
vitória, ele pontuou a importância da Angus retornar às pistas paulistas e
lembrou que a fêmea foi Reservada de Campeã Novilha Menor na Expointer 2015 e
que deve estar na disputa pelo título este ano em Esteio. “Essa fêmea
congrega várias das virtudes que fazem da Angus a melhor raça do mundo”,
reforçou Cassol.

O jurado ainda pontuou a alta qualidade e uniformidade dos exemplares
expostos nesta terça-feira (14/06) no Centro de Eventos Pro Magno, em São
Paulo (SP), o que, sem dúvida, dificultou muito seu trabalho. A reservada de
grande campeã é PWM TECB1481 Princesa (box 42), da Casa Branca Agropastoril,
de Paulo de Castro Marques, de Fama (MG). Ao lado da filha Fabiana, o criador
comemorou o destaque na estreia da Angus na BeefExpo. A terceira melhor fêmea
é CIA Azul Polka 2959 (box 35), da Estância Guarita, de Sérgio Malheiros da
Fonseca, de Alegrete (RS).

Entre os touros, a propriedade de Paulo Marques venceu com o reprodutor
preto PWM Rei TEICB1560 Líder (box 10), que o jurado Sebastian Larreta
classificou como um animal que “expressa todas as qualidades da raça”. A
faixa de grande campeão foi entregue em conjunto pelos presidentes da
Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, e da Associação
Brasileira de Criadores de Nelore, Pedro Novis, em um ato que confirma a união
das raças pelo desenvolvimento da pecuária.

O touro grande campeão deve ser direcionado a uma central de coleta e
deverá atuar tanto no cruzamento industrial quanto na produção de animais
puros. Marques pontuou a força genética da Angus Brasil afora, fato
evidenciado pela presença de criadores de diferentes regiões na BeefExpo.
“É ai que se mostra a força da raça, com bom número de criadores e
variedade de regiões. Isso caracteriza como ela está difundida. A Angus é uma
realidade nacional”. A Casa Branca ainda levou o título de terceiro melhor
macho com PWM Ruído TEICB 1641 Candelero. O reservado de grande campeão é
Angus Guarita 72FIV Cardenal Lamborghin, da Estância Guarita, de Sérgio
Malheiros da Fonseca, de Alegrete (RS).

Seguindo a tendência que consagrou as exposições paulistas, a BeefExpo
é uma feira in door. Neste ano, a Angus apostou no evento por reconhecer a
força que o cruzamento industrial entre zebuínos e a Angus vem atingindo no
país. A BeefExpo 2016 contou 40 exemplares Angus de nove criatórios de quatro
estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. “É uma
feira excelente, que segue um modelo moderno e arrojado. A Angus acreditou na
BeefExpo e, para o próximo ano, deve incrementar sua participação”,
adiantou Weber. As informações partem da assessoria de imprensa da Angus.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2016 -Grupo CMA

BEEFEXPO:

Paulo Hermann – presidente da John Deere – tecnologia – se estivesse no
afeganistão resposta seria não sei, não sei se teriamos acesso, mas um país
só vai ser grande produtor se for grande consumidor, e é segundo mercado para
maioria das empresas, brasil vai andar a par e passo em termos de tecnologia,
Jonh Deere tem equipamentos primeiros produzidos no Brasil e depois nos EUA,
não tenho dúvida que estaremos com o que está de melhor, mas pra ser
relevante é preciso gerir pacote de tecnologia, preciso combinar fatores, temos
de repensar que somos bons dentro da propriedade e ineficiente fora da
porteira. dentro da porteira existe oportunidade para ser ainda mais competente,
temos chance de aportar a gestão, como ser competente nos trópicos, só no
Brasil se faz agricultura sem parar,de trabalhar 365dias por ano, combinando
integracao com a lavoura, pecuária e floresta, milho é agricultura
fantástica, mas milho não suporta frete, mas precisa ser envelopado dentro do
boi no lugar mais próximo, ali no mt maior rebanho e produção de milho.
quando se tem dependencia exclusiva, ou do mlho, pecuária e algodão, precisa
acabar, sistema integrado para mitigar riscos, existe muita cosa a fazer, olhar
atividade sob ótica de centro de custos, e não sóo de fluxo de caixa,
precisamos olhar legislaçaõ trabalhista. precisa melhorar crédito rural,
sistema rotativo de crédito, qualificação,

*BEEFEXPO: CENÁRIO PARA 2016 É DESAFIADOR COM QUEDA NO CONSUMO, AVALIA JBS

BEEFEXPO: Cenário para 2016 é desafiador com queda no consumo, avalia JBS
São Paulo, 14 de junho de 2016 – O presidente da Divisão de Carnes da
JBS, Renato Costa, destacou, durante debate na BeefExpo, em São Paulo (SP), que
a empresa vê com bons olhos as oportunidades existentes de negócio no mercado
interno e externo em termos de ganho de produtividade, melhora de carcaça,
genética, acabamento de gordura, entre outros, muito embora admita que o
cenário para 2016 seja desafiador. “Verificamos que neste ano houve uma
retração no consumo interno de cortes nobres, tomando como exemplo a picanha,
por conta do cenário complicado na economia nacional”, analisa.

No cenário internacional, Costa afirma que também tem sido um desafio
aumentar as vendas para a China, por exemplo. “Desde a primeira venda realizada
a este mercado o preço pago vem caindo. Estive na China há cerca de 50 dias,
participando de uma feira e de lá para cá nenhuma outra venda foi feita”, o
que mostra, por outro lado, as oportunidades que podem surgir para o Brasil”,
explica.

De modo geral, Costa ainda está otimista com relação aos resultados para
2016. “Para isso, é preciso que as indústrias e os pecuaristas andem mais
próximos”, finaliza.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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*BEEFEXPO: BRASIL PODERIA VENDER CARNE MAIS CARA SE IMPORTASSE TAMBÉM – MARFRIG

BEEFEXPO: Brasil poderia vender carne mais cara se importasse também
São Paulo, 14 de junho de 2016 – O diretor-presidente da Marfrig Global
Foods, Martin Secco, destacou hoje, em São Paulo (SP), durante debate na
BeefExpo, que o Brasil precisa ser mais competitivo no segmento de carne bovina
nas entregas de carne, em preço e qualidade, para poder atender as demandas
mundiais nos próximos anos. “O Brasil poderia seguir o exemplo de outros
mercados, como os Estados Unidos, importando carne barata para poder vender sua
carne, que tem diferenciais de qualidade, por um valor mais caro”, salienta.
Secco afirma ainda que o setor precisa de políticas apoiadoras para
melhorar sua participação em mercados externos, através de uma melhora nos
sistemas de rastreabilidade e na definição de que tipo de boi vai ser
produzido, se inteiro ou castrado. “O setor precisa adotar estratégias para
avançar ainda mais no mercado externo”, sinaliza.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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e que tipo de boi eu quero produzira essa condição, atendendo a mercado
Martin Secco – Marfrig – presidente Ceo da Marfrig- tem de ser competitivo na
entrega, preço e qualidade, produz 11 mls de t, mas exporta 1 milhão e pouco
nos Eua, alternativa brasil, comprar carne barata de alguém e vender carne mais
cara em 2020, brasil tem de ser importador.
precisa de políticas de governo apoiadoras para isso, cambio estável e
agricultura é importante. outro tema é importante de atender o mercado dos
Eua, da China, uruguai é país que atende Europa, e 50% da produçao do Uruguai
vai para China – rastreabilidade precisa ser resolvida e que tipo de boi que
vai ser produzido, qual boi que quer produzir – inteiro ou castrado.

,
, muito embora estejam surgindo oportunidades em outros mercados, c

Renato Costa – vê com bons olhos – oportunidade no mercado interno e externo –
ganho de proudtividade, melhora em carcaça, pro consumidor final, cada dia que
melhorar qualidade, boa genética, mas tem boa oportunidade em acabamento de
gordura, quando foca 2016 é desafiador, retração de consumo nos cortes
nobres, – o mais travado, picanha, tem abertura de mercado para conquistar –
desafio de carne bovina é desafiador – china – diversidade do mercado chines e
concorrencia – principal concorrente – milenar experiencia no comércio,
enxergaram oportunidade do brasil como grande consumidor e usam dessa técnica.
1a exportação para china – teve retração de preço até hoje – vai fazer
quase 50 dias de feira e de lá pra cá não vendeu mais nada – desafio –
oportunidade na cadeia – grande desafio é caminhar e indústria e pecuarista
tem de andar mais próximo, sabendo que 2016 é desafiador, mas é otimista

Martin Secco – Marfrig – presidente Ceo da Marfrig- tem de ser competitivo na
entrega, preço e qualidade, produz 11 mls de t, mas exporta 1 milhão e pouco
nos Eua, alternativa brasil, comprar carne barata de alguém e vender carne mais
cara em 2020, brasil tem de ser importador.
precisa de políticas de governo apoiadoras para isso, cambio estável e
agricultura é importante. outro tema é importante de atender o mercado dos
Eua, da China, uruguai é país que atende Europa, e 50% da produçao do Uruguai
vai para China – rastreabilidade precisa ser resolvida e que tipo de boi que
vai ser produzido, qual boi que quer produzir – inteiro ou castrado.

Paulo Hermann – presidente da John Deere – tecnologia – se estivesse no
afeganistão resposta seria não sei, não sei se teriamos acesso, mas um país
só vai ser grande produtor se for grande consumidor, e é segundo mercado para
maioria das empresas, brasil vai andar a par e passo em termos de tecnologia,
Jonh Deere tem equipamentos primeiros produzidos no Brasil e depois nos EUA,
não tenho dúvida que estaremos com o que está de melhor, mas pra ser
relevante é preciso gerir pacote de tecnologia, preciso combinar fatores, temos
de repensar que somos bons dentro da propriedade e ineficiente fora da
porteira. dentro da porteira existe oportunidade para ser ainda mais competente,
temos chance de aportar a gestão, como ser competente nos trópicos, só no
Brasil se faz agricultura sem parar,de trabalhar 365dias por ano, combinando
integracao com a lavoura, pecuária e floresta, milho é agricultura
fantástica, mas milho não suporta frete, mas precisa ser envelopado dentro do
boi no lugar mais próximo, ali no mt maior rebanho e produção de milho.
quando se tem dependencia exclusiva, ou do mlho, pecuária e algodão, precisa
acabar, sistema integrado para mitigar riscos, existe muita cosa a fazer, olhar
atividade sob ótica de centro de custos, e não sóo de fluxo de caixa,
precisamos olhar legislaçaõ trabalhista. precisa melhorar crédito rural,
sistema rotativo de crédito, qualificação,

Renato Costa – Rondônia para Europa, grau de exigência da pecuária, indústra
está apta, em relaçao a Europa, há 10 anos, tamanho da oportunidade, lista
trace e tudo mais, políticas de trabalhar junto a governo, tem muitos entraves
nos mercados de maior valor agregado, trabalho integrado entre pecuarista e
indústria.

Martin – exportação de carne processada a Europa a esses estados, proximos
passos seria exportar desses estados, seria exportar carne fresca a Europa,
parque industrial do brasil não tem nada a desejar frente a outros, tem boas
práticas, impacto industrial novo no Brasil, indústria está preparada.

Paulo – desafio continuar visao de que pode melhorar dentro da porteira,
acredito que iniciativa privada pode se engajar no processo para não precisar
reinverntar a roda, representatividade política preocupa, urbanização é
elevada, tem de ter cuidados com representantes do agro

renato – oportunidades para fluir, trabalhar produto voltado a sustentabilidade,
cada vez mais exigidos, temos mercados a conquistar, trabalho mais próximo da
industria e pecuarista,

Agropecuária Jacarezinho – Boituva (BA) – Ian David Hill
Genética Sustentável –

Brasil – passa por momento difícil nao se sairá da crise tão rapida,
pecuária vinha surfando com dólar mais barato e exportação acelerada,
mercado interno desacelerado, com fim do seguro desemprego, e tal. momento já
passou por outros momentos difíceis, em 90 pecuária era hedge, de um ano para
outro acabou isso e teve de reformar pastagens e pensar com produtividade, é o
que acontecerá agora, pensando em produtividade.

Mudou pecuária para oeste da Bahia entre 2012 – áreas de cria em Mato Grosso,
Goiás e São Paulo – Agropecuária Jacarezinho – touros com CEIP, investimento
em gado Nelore.
80% dos 210 mls de animais são Nelore, baixo custo e adaptado a produção,
alicerce de qualquer outro animal para agregar genética.
Genética – apoio ao setor – trazendo diferencial de custos

Gedeão Pereira, produtor no RS e vice-presidente da Farsul – estado mais
diversificado da produção brasileiro, clima temperado e estado de transição
de temperatura,
Estância Santa Maria, gado que tem lá é diferente daqui, embora também
permita ter pastos de inverno e de verão – trabalha com genética da raça
Hereford, Bioma Pampa no Brasil só existe no sul do Rio Grande do Sul, fazenda
na fronteira com o Uruguai, Serrilhada, em Bagé, rs,

região – exploraçaõ, florestamento, arroz irrigado, milho, soja, sorgo,
pecuária de corte, espécie de pastos diferenciadas,

produção de pastagens, soja, azevém santa maria,
acasalamento, 14 meses, vacas com 24 meses com cria ao pé, vaquilhonas – indice
de prenhez
novilho hereford 2 anos, compra de bezerros para terminação e com
intensificação, acho que pecuária brasileira vai ficar parecida com a
pecuária americana.
recria em cima do confinamento –
13,6 milhões de cabeças para quase 14 milhões de cabeças, continuar na
pecuária e fazer diversificação.

André Perrone – Confinamento Monte Alegre, Barretos (SP)
16 mil cabeças confinadas –
sistema de gestão integrado (ERP), diferenciais,
automação de mistura da raçao, qualidade da dieta e do trato animal, sistema
de irrigaçao automatizado, controle de poeira, protocolo sanitário
específico, ronda sanitária,
certificações rain forest aliance, clube marfrig entre outros.

Elder Bruno – ILPF – ITN/Agro – gestão de recursos – Pecuária

grandes áreas degradadas, intensificação da cria (que tem baixa
produtividade), uso de área para culturas agrícolas, disponibilidade de área
de segunda safra (29 mls de ha sem uso), pecuaria apresenta boa liquidez com
venda programada, possobilidade de relaçao ganha a ganha, melhoria na
diversificação de sistema agrícola e pecuário.
trouxe exemplo de melhorias em fazenda no mato grosso, onde elevou produtividade
e evitou desmatamento de áreas.

Rubens Catenacci – fazenda 3R, como produzi melhores bezerros de corte do
Brasil. Figueirão MS – Rogério Rosalin – 7,8 mil hectares, 5 mil ha pastagem,
rebanho 6 mil animais, produção Nelore, usa ILPF, com milho e soja, utilizando
pilares de manejo, planejamento e nutrição,

Genética de bezerros de corte da 3R – diferencial de manejo rotacionado –
fazenda dividida em 10 piquetes para recuperaçaõ de gado, rotacionado. fica 3
dias em cada piquete, melhora qualidade do rúmen e do bezerro, com melhorias de
nutrição.

Alberto Pessina – vice-presidente da Assocon – confinamento 16 anos em SP,
chegamos a 16 mil cabeças e mudaram para Paranatinga em Mato Grosso, com
sistema de alto grão no pasto, não monta toda estrutura do confinamento, ganho
em SP de 1,3 kg/dia e lá em mato grosso subiu para 1,4 kg com milho e soja,
diferença no resultado tá quando coloca R$ 1 a 2 a mais por carne.
Assocon – passou a sentar com os elos da cadeia para ajudar a vender mais carne.

como aumentar demanda?
mercados existentes, novos mercados, mercado interno
como resolver competitividade da carne? competitividade , como resolver
problema, representatividade, união da cadeia, estratégia para melhorar o
produto, conseguir ter uma voz da carne ao mercado, aumentar a qualidade de
percepção da carne, melhorar ph da carne, com uso de tecnologia, marketing da
carne, defender interesse do setor em termos de meio ambiente e produçao,
classificação de carcaça e rendimento, questão de tributação e impactos de
ICMS, tem de sentar na mesa e conversar com voz, sofre efeito da
competitividade

Eduardo Sartor – confinamento em Chupinguaia

BEEFEXPO: Produção de carnes aumentará 72,9% até 2050
São Paulo, 14 de junho de 2016 – A produção de carnes terá de aumentar
72,9% até 2050 visando atender o crescimento da população mundial, que deve
chegar a 9,551 milhões de cabeças, segundo projeções divulgadas hoje por
Osler Desouzart, da OD Consulting, durante a BeefExpo, em São Paulo (SP).
“Nesse percentual o volume chegaria a 214,92 milhões de toneladas, puxada pela
carne de frango, com 115,372 milhões de toneladas, suínos, com 65,086
milhões de toneladas, bovinos, com 26,948 milhões de toneladas e ovinos, com
7,659 milhões de toneladas”, destaca.

Osler ressalta que o Brasil apresentará um crescimento na participação
mundial em toda as carnes, mas ressalta que a pecuária necessita melhorar a
lotação dos rebanhos. “Não será possível atender a demanda mundial por
alimentos mantendo um rebanho de 212,3 milhões de cabeças em uma área de
pastagem de 172,3 milhões de hectares de pastagem. É preciso elevar essa
lotação, que hoje está em 1,23 animal por hectare, até mesmo para reduzir os
custos e preservar o meio ambiente, utilizando menos água na atividade”,
disse.

Osler entende que embora a participação da carne bovina deva cair para
18,4% do total em 2050, o Brasil seguirá com importante participação,
respondendo pela segunda maior produção mundial e liderando as exportação.
“O Brasil continuará sendo o protagonista na produção de carnes e no
fornecimento de alimentos para o mundo, ao lado dos Estados Unidos, únicos
países que tem condições plenas em termos de clima, terra agriculturáveis e
água para produzir e atender a demanda”, finaliza.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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*BEEFEXPO: EXPORTAÇÃO DE CARNES VIVE BOM MOMENTO, APESAR DO CUSTO ALTO

BEEFEXPO: Exportação de carnes vive bom momento, apesar do custo alto

São Paulo, 14 de junho de 2016 – A exportação de carne brasileira
registra um bom momento, apesar dos altos custos de produção no mercado
interno, destacou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), Francisco Turra, durante debate na BeefExpo, em São Paulo (SP).
Turra ressalta que os setores de aves e suínos vem sofrendo com a
carência de oferta de milho para atender a demanda das cadeias e com o elevado
custo, por conta do bom volume exportado pelo Brasil. “Por outro lado vemos que
o cereal brasileiro tem qualidade e por isso está sendo muito bem demandado
pelos importadores”, comenta.

Ele salienta que a cadeia produtiva foi pega de surpresa ao ver uma saca de
milho sendo exportada a R$ 32,00 no início do ano para o setor ter de se
submeter a pagar até R$ 60,00 por uma saca de 60 quilos agora. “Estivemos hoje
em Santa Catarina, estado que lidera a produção suína do Brasil e que é o
segundo em produção de aves, e que está sendo obrigado a reduzir a produção
por conta da ausência de milho”, afirma.

Turra disse que a situação não é mais complicada pela importação de
milho da Argentina e do Paraguai, embora defenda uma maior ação do governo em
termos da adoção de uma política de abastecimento. “O governo precisa
entender que é muito mais vantajoso vender milho com maior valor agregado,
através da carne de frango ou suína do que em forma de commodity”, analisa.

O dirigente ressaltou os diferenciais de clima do Brasil frente a outros
países, como Rússia, Estados Unidos e Argentina, o que possibilita o
desenvolvimento de um milho de qualidade e que traz um sabor diferenciado para a
carne de frango e suína brasileira.

No que tange às exportações, Turra salientou o aumento da participação
da China, que hoje já é o segundo maior destino do Brasil, atrás apenas da
Arábia Saudita. “Neste ano, até maio, os embarques de frango cresceram 18% em
volume, mas a China importou 52% a mais. Para a carne suína as compras da
China cresceram 2.700%, mostrando a qualidade e a sanidade dos produtos
brasileiros”, informa.

Turra salienta que a ABPA está pleiteando a abertura de novos mercados
para a carne suína, de modo a reduzir a dependência de mercados como Rússia e
Hong Kong, que hoje chega a 60% das compras. “Nos próximos quatro anos
queremos que essa demanda russa caia para 25%, ampliando vendas para mercados
como Coreia, México e outros”, conclui.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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BEEFEXPO: Pecuária manterá preço alto com oferta restrita e boa exportação

São Paulo, 14 de junho de 2016 – O analista de Proteína Animal do
Rabobank, Adolfo Fontes, disse, em entrevista à Agência SAFRAS, durante a
BeefExpo, em São Paulo (SP), que a cadeia de pecuária manterá preços firmes
neste ano, apesar da demanda mais fraca no mercado interno, por conta do
direcionamento desta oferta represada na exportação. “A desvalorização da
moeda brasileira, mesmo tendo diminuído um pouco quando o real passou de R$
4,00 para R$ 3,50 por dólar , torna e mantém o Brasil bastante competitivo, o
que contribuiu para um incremento nas vendas de carne bovina ao mercado externo
em quase 13% de janeiro a maio”, comenta.

Outro fator que tem influenciado no bom momento do setor é a ampliação
de vendas para novos mercados, como a China e Arábia Saudita. “Para os
chineses foram vendidas 70 mil toneladas de janeiro a maio, contra nenhum volume
registrado no mesmo período do ano passado, o que é um sinal de que a demanda
está positiva para este mercado. Já para os sauditas foram 10 mil toneladas
negociadas”, informa.

Fontes disse que apesar dos custos terem subido muito, puxados pelo milho,
a perspectiva para o segundo semestre é favorável, mesmo que venha a ocorrer
alguma queda nos confinamentos. “O milho alto com certeza impacta, e deixa uma
incógnita quanto ao comportamento de preços para o próximo ano e, também em
termos de oferta. “No momento em que temos uma saca de milho cotada a R$ 50,00,
haveria uma tendência para um incremento de área no verão. Mas como a soja
tem subido também, o produtor ainda precisará analisar qual será a relação
de troca mais vantajosa entre as duas culturas”, pontua.

Para 2017, a expectativa do Rabobank é de que haja um incremento da oferta
de carne no mercado interno, não nos ótimos níveis apresentados em 2014,
embora já em melhores volumes na comparação com 2015 e 2016. “O cenário da
economia brasileira tende a ser desafiador para as indústrias de carne bovina,
mas a tendência é de que haja uma recuperação gradativa em termos de demanda
interna, agora depreciada, a partir de uma melhora nos níveis de emprego e de
renda”, conclui.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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carne boi em 70 representava 40% – vai a 18,4% em 2050
suíno – 38,5% para 33,9%
aves – 15% para42,1%
ovinos – 6,8% para 4,4%

Brasil – em todas carnes participação mundial vai aumentar –

2024 – Brasil segundo maior produtor de carne bovina e Vietnã é um novo polo
de comércio – e líder nas exportações mundiais em 2024

Cotação semanal

Dados referentes a semana 29/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.943,33

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 71,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 29/11/2024 10:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,45

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,55

Cooperativa Majestade*

R$ 6,45

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,45

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,55
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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