Agroindústrias e Cooperativas

Bem-estar animal e produção de biogás reforçam cuidados de produtores com meio ambiente

4 de agosto de 2020
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As perspectivas são otimistas para os suinocultores. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), no mês de junho, as exportações de carne suína no Brasil subiram 50,4%, se comparado ao mesmo período de 2019. Ao todo, foram exportadas 96,1 mil toneladas. Os números são reflexo de um mercado já consolidado, principalmente na região Sul do país, e que segue avançando com estratégias que trazem benefícios sociais e ambientais nas comunidades em que está inserido.

O cuidado com a sanidade dos animais e também com todo o processo de criação durante o ciclo de produção dos suínos se tornou um critério decisivo na relação entre produtores e indústria. Para Elsbeth Cornelia Verburg, suinocultora de Arapoti, no Paraná, esse é um dos desafios da profissão. “Minha meta, como produtora de suínos e leite, é proporcionar o máximo de bem-estar animal. Um desafio grande, mas não impossível. O bem-estar animal garante a qualidade do produto que chega ao consumidor final, que está ainda mais exigente quanto à origem e a forma como esses animais são criados”, explica.

Elsbeth conta com uma produção de aproximadamente 480 suínos por ciclo e é fornecedora da Alegra, indústria de alimentos de origem suína de Castro, também no Paraná, que, em 2017, conquistou o reconhecimento internacional quanto às práticas de bem-estar animal no abate. A indústria se tornou a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno pela World Quality Service (WQS).

Além do cuidado com os animais, outro ponto que se tornou parte da rotina do setor é a atenção com o meio ambiente. Considerados um problema ambiental, agora os resíduos da suinocultura são combustível para a produção de biogás. A própria Alegra desenvolveu um projeto para destinar todo o resíduo sólido da produção, também chamado de lodo biológico, para a geração de biogás. Uma usina foi construída ao lado da fábrica, num terreno com 10 mil m². A construção contou com investimentos de R$ 13,8 milhões, formando um novo negócio, a Energik, integrante  da intercooperação Unium, que reúne as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal – da qual a Alegra também participa.

Cerca de 20 toneladas de material serão destinadas todos os dias para o biodigestor da usina, que possui um tanque de 28 metros de diâmetro e 8 metros de altura. Só nesse processo haverá uma economia de R$ 1,5 milhão por ano, que eram gastos com a destinação dos resíduos.

E, assim, suinocultores vêm mostrando que é possível tornar toda a cadeia produtiva mais inteligente, sustentável e inspiradora.

 

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
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