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BIOCOMBUSTIVEIS: Embrapa participa de iniciativa para ampliar uso

26 de dezembro de 2016
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Porto Alegre, 26 de dezembro de 2016 – As contribuições da Embrapa
Suínos e Aves na área do biogás e biometano foram apresentadas no dia 20 de
dezembro, durante a reunião do RenovaBio – Biocombustíveis 2030, iniciativa
em desenvolvimento no Ministério de Minas e Energia (MME). A reunião ocorreu
no MME em Brasília-DF e a ideia foi avançar no diálogo com os setores
envolvidos (público e privado) para potencializar o uso de biogás e biometano
no Brasil para a diminuição das emissões oriundas de combustíveis fósseis
no País.

A unidade da Embrapa em Concórdia (SC) foi representada pelo chefe adjunto
de Pesquisa e Desenvolvimento, Airton Kunz, que mostrou o papel da empresa no
avanço do conhecimento, na contribuição para organizar e gerar informações,
na estruturação e harmonização das metodologias de laboratórios que
trabalham com o biogás e outras contribuições da rede BiogásFert, uma
parceria da Embrapa com Itaipu Binacional, e outras instituições.

“Também mostramos como está formada e como funciona a cadeia do
biogás, com uma visão sistêmica desde a origem dos substratos, a geração do
biogás e o tratamento do digestato (o material que resta nos biodigestores),
que pode ser transformado em biofertilizante, por exemplo”, disse Kunz.

Ele apresentou dados nacionais das cadeias avícola, suinícola e bovina
confinadas: “São informações relevantes e fundamentais para que os
investidores tenham segurança nas suas decisões”.

Tanto o biogás quanto o biometano podem ser obtidos a partir de diversos
substratos, como resíduos do agronegócio, resíduos da produção de etanol e
resíduos sólidos urbanos. O biogás é o primeiro produto oriundo do
aproveitamento energético dessas fontes, enquanto o biometano é o gás
resultante da purificação do biogás.

O PROGRAMA

O RenovaBio, que reúne o governo e entidades públicas e privadas, é uma
iniciativa que busca ampliar a participação dos combustíveis renováveis de
forma compatível com o crescimento do mercado e em harmonia com os compromissos
internacionais assumidos pelo Brasil no âmbito da COP 21, a Conferência da
ONU sobre Mudanças Climáticas, que aconteceu em Paris no ano passado.

A plenária da COP 21 aprovou o primeiro acordo de extensão global para
frear as emissões de gases do efeito estufa e para lidar com os impactos da
mudança climática. O documento, chamado de Acordo de Paris, foi ratificado por
195 países. Um dos objetivos é tentar limitar o aquecimento da atmosfera em
2C até 2100 em comparação com os níveis pré-industriais. Com
informações das assessorias de imprensa da SNA, da Embrapa Suínos e Aves e do
Ministério de Minas de Energia.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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