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BIODIESEL: Ubrabio lança campanha para a banir uso do diesel comum

27 de janeiro de 2022
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Porto Alegre, 27 de janeiro de 2022 – A União Brasileira do Biodiesel e
Bioquerosene (Ubrabio) lançou nesta quinta-feira uma campanha de
conscientização para que o Brasil deixe de utilizar o diesel comum nos seus
veículos por ser considerado excessivamente poluente. Além de banir o consumo,
a Ubrabio propõe o fim da produção e importação deste combustível.

Conhecido tecnicamente como S500, este diesel refinado do petróleo recebe
esta classificação por conter 500 partes por milhão de enxofre (S), elemento
químico mortal lançado na atmosfera das cidades brasileiras pelos escapamentos
dos caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, motores estacionários e até
usinas termoelétricas usadas para gerar energia.

A poluição provocada pelo uso do diesel comum causa doenças graves, reduz
a expectativa de vida e mata em decorrência da poluição do ar.

Ao longo do ano passado o país consumiu mais de 60 bilhões de litros de
diesel fóssil. Deste total, mais de 43% foram de diesel comum (S500) – cerca
de 25 bilhões de litros. Com isto, 10,5 mil toneladas de enxofre terminaram
lançadas na atmosfera contaminando o ar que respiramos.

“O país deve banir o uso do diesel S500 pelo elevado risco que este
combustível fóssil representa para a saúde pública. Essa deve ser a
prioridade do Brasil, deixar de utilizar um combustível veneno”, disse o
presidente da Ubrabio, Juan Diego Ferrés.

A campanha para banir o diesel comum apela às várias esferas de governo,
aos fabricantes de veículos, motores e equipamentos do ciclo diesel, setor de
transportes de cargas e passageiros, Congresso Nacional, Judiciário,
universidades, estudantes, veículos de comunicação e a sociedade em geral
para debater e identificar os riscos que corremos ao permitir o uso de um diesel
tão poluente.

O Brasil tem alternativas ao diesel fóssil: trocar o diesel comum pelo
diesel S10, que lança 50 vezes menos enxofre na atmosfera, e usar mais
biodiesel na mistura ao diesel de petróleo.

“Utilizar mais biodiesel é valorizar as externalidades econômicas,
sociais, ambientais e de saúde pública que este combustível oferece ao país,
com a utilização adequada das nossas matérias primas vegetais, gorduras
animais e óleos residuais. É também criar novas oportunidades de investimento
em produção de energia limpa”, disse o diretor superintendente da Ubrabio,
Donizete Tokarski.

A Ubrabio, entidade que representa mais de 40% da produção do biodiesel
nacional, defende o imediato banimento do diesel comum por ser um combustível
veneno. E há razões para isto:

principais causas das hospitalizações que representaram R$ 12,5 bilhões em
gastos do SUS. (Fonte: Ministério da Saúde)

Em 2018 as internações por problemas respiratórios consumiram R$ 1,3 bilhão
do orçamento da saúde pública. (Fonte: ministério da saúde)

para aumentar em nove dias a expectativa de vida da população e evitou 244
mortes naquele ano na grande São Paulo, segundo estudo da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) empresa do ministério de Minas e Energia.

passado. Desse total, mais de 43% foram de diesel comum (S500) – cerca de 25
bilhões de litros. Com isto, 10,5 mil toneladas de enxofre foram lançadas na
atmosfera contaminando o ar que respiramos.

elementos químicos responsáveis pela chuva ácida.

Ao cair sobre as pessoas e entrar em contato com o suor ou a umidade da pele, o
enxofre também se transforma em ácido sulfúrico.

pessoas morrem por ano no Brasil em razão da poluição veicular.

Como faz com produtos químicos inadequados ao uso doméstico, agrícola e
até industrial, a sociedade brasileira deve rejeitar o diesel comum.

A campanha pelo banimento do diesel comum se alinha às diretrizes da
Conferência do Clima (COP 26) que recomenda o fim dos subsídios diretos e
indiretos à produção de combustíveis fósseis.

As informações partem da assessoria de imprensa da Ubrabio.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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