Suinocultura

Biogás como alternativa econômica na granja

2 de maio de 2019
Compartilhe

Uma propriedade suinícola gera um grande volume diário de dejetos orgânicos, oriundos das fezes e urina dos animais. Toda essa quantidade de resíduos é passível de forte impacto ambiental, mas que tem sido solucionado pelos produtores com a adoção de biodigestores em seus sistemas produtivos. O processo de digestão anaeróbia proporciona um manejo adequado desses dejetos, gerando ainda o chamado biogás, cujo aproveitamento econômico entra em uma nova fase.

Há pouco mais de dez anos, os biodigestores voltaram a ser uma alternativa importante dentro do tratamento dos dejetos. O uso desta tecnologia remonta os anos 1970 no Brasil, mas problemas relacionados ao incorreto manejo dela nas propriedades rurais levaram a seu quase abandono. O retorno dos biodigestores foi impulsionado principalmente pelas políticas internacionais de redução de gases de efeito estufa e criação dos chamados créditos de carbono, dentro dos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Além disso, novos tipos de materiais para a sua instalação facilitaram também o manejo.

Com a venda dos créditos de carbono – hoje, praticamente inexistente – boa parte do biogás era queimada, transformando metano em dióxido de carbono, gás com menor potencial poluente. Granjas maiores do país começaram a também usar o biogás na geração de energia elétrica para autoabastecimento do seu sistema produtivo. A medida gera um impacto positivo para o produtor, pois transforma um passivo ambiental em um ativo econômico.

Antes viável a propriedades maiores, a geração energética a partir do biogás tem ganhado espaço e legislação específica, principalmente no Paraná. A região oeste do Estado tem abrigado projetos em envolvem um pool de granjas suinícolas, seja para fornecimento do biogás a uma usina geradora ou dos dejetos em unidades comuns de biodigestores. Os projetos têm acompanhamento do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás), que integra o Parque Tecnológico de Itaipu, como pode ser visto em matéria publicada nessa edição, a qual aponta, além de tudo, uma grande tendência de crescimento dessa área em todo o país.

Confira AQUI conteúdo completo na revista Suinocultura Industrial.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 05/07/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 7,25

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.170,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 64,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 05/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria