Suinocultura

Biossegurança na Copa é tema de workshop

8 de maio de 2014
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O setor de suínos do Rio Grande do Sul, liderado pelo Conselho Técnico Operacional de Suinocultura do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e pelo Comitê Estadual de Sanidade Suína realiza, no dia 26 de maio, um workshop sobre biossegurança na Copa. O objetivo é levar ao corpo técnico de indústrias, cooperativas e produtores informações sobre cuidados sanitários com o aumento de estrangeiros no país na época do mundial.
A maior preocupação, segundo o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, é com a PEDv, sigla em inglês para diarreia suína epidêmica (Epidemic Diarrhea Virus). A doença atinge 10% do rebanho suíno dos Estados Unidos e já foi confirmada no Peru, Colômbia e Japão, registrando suspeitas no Canadá e no México. A França já suspendeu a importação de suínos dos países atingidos e com suspeitas da doença.

Apesar de não representar riscos à saúde humana, trata-se de uma enfermidade econômica, pois pode gerar sérios prejuízos à atividade, já que provoca a morte de leitões infectados em até 100% dos casos. O vice-presidente para Suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas, afirma que as medidas de controle são necessárias uma vez que a forma de disseminação da doença ainda é desconhecida.

O workshop ocorre em Carazinho, no norte do Estado gaúcho, e vai contar com a apresentação de pesquisadores e especialistas em biossegurança. “Queremos esclarecer que, com o aumento de circulação de estrangeiros no país, o produtor e a indústria precisam estar preparados, restringindo ao máximo as visitas às granjas e plantas e tomando todos os cuidados com a produção”, informa Kerber. Conforme a Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo, durante o período da Copa são esperados mais de 500 mil turistas de diversos países.

O pedido de realização do workshop partiu da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), entidade membro do Fundesa. De acordo com seu presidente, Valdecir Luis Folador, é remota a possibilidade da chegada da PEDv ao Brasil, porém, não significa que cuidados rigorosos não sejam necessários. O dirigente ressalta que é importante que as granjas redobrem os cuidados e evitem a entrada de pessoas ou veículos que sejam estranhos ao ambiente.

Segundo pesquisadores, o vírus pode permanecer ativo por 14 dias em temperatura ambiente de até 8º graus negativos e possui dose infectante mínima muito baixa. Isso favorece a transmissão indireta entre granjas e países através de pessoas, roupas, sapatos, embalagens, ingredientes de ração, entre outros.

O workshop conta com o apoio da Ministério da Agricultura (Mapa), Secretaria da Agricultura (Seapa/RS), ABPA, Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (Sips), Associação de Médicos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves) e Associação dos Fiscas Agropecuários (Afagro-RS).

 

Fonte: ACSURS com informações do Fundesa.

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