Agroindústrias e Cooperativas

BRF lança Kidelli como marca dedicada ao mercado de baixa renda

12 de janeiro de 2018
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Sem as amarras que o Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impunha até junho do ano passado, a BRF (São Paulo/SP) aproveitou para recuperar o espaço perdido no mercado de alimentos processados do País. Lançada a marca de ‘combate’ Kidelli deve chegar a pequenas varejistas e ao atacarejo até o início de fevereiro.

A nova marca, em média 15% mais barata que a categoria, dará à BRF a possibilidade de disputar uma fatia de 30% do segmento de alimentos processados, disse ontem o vice-presidente Brasil da empresa, Alexandre Almeida. Com Sadia e Perdigão, mais caras, a BRF não tinha acesso a esse segmento que demanda produtos de menor preço. “O alvo da Kidelli são consumidores que buscam conjugar sabor com preço”.

O executivo fez questão de diferenciar a estratégia da nova marca daquela que vem sendo adotada por Sadia e Perdigão. Com o intuito de evitar a canibalização, a Kidelli vai atender pontos de vendas diferentes. Segundo ele, a marca será comercializada apenas por meio de distribuidores independentes. Sendo assim, a marca Kidelli não estará presente nas “redes tradicionais”, como Carrefour, Pão de Açúcar e Extra, disse.

Trata-se de um momento diferente daquele vivido em 2015, quando a empresa relançou a maca Perdigão em algumas categorias que estavam vetadas pelo Cade – o órgão antitruste impôs a suspensão temporária como uma das condições para autorizar a criação da BRF, em meados de 2011 – mas viu a marca prejudicar a Sadia, e não elevar a participação da empresa como um todo. Pelo contrário. A BRF perdeu participação de mercado para a Seara, da JBS, e para marcas regionais, aponta o Valor Econômico.

Entre os investidores, a nova marca da BRF é vista como esperança de tempos melhores, após dois anos de dificuldades – o que levou a disputa entre os principais acionistas. No acumulado do mês, as ações da BRF já se valorizaram 8,88% – o Ibovespa subiu 3,22%.

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