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‘-CAFÉ: COLÔMBIA TEM ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA PARA COLHER GRÃOS

15 de setembro de 2014
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Porto Alegre, 15 de setembro de 2014 – A migração do campo para a cidade
tem gerado dificuldades aos produtores de café da Colômbia em conseguir
pessoas para colher o café na colheita do segundo semestre do ano, que deverá
ser feita nos próximos dois meses. Paralelamente, o país produtor de café
está passando por seus melhores períodos quanto à produção e à
produtividade dos cafezais.

Para 2014, a expectativa é de não menos de 11,5 milhões de sacas de 60
quilos, tal como previu no começo do ano o gerente da Federação Nacional de
Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz. Enquanto a produtividade aponta a 14,1 sacas
de café verde por hectare, após ter sido de 10,79 em 2011.

“Essa é a principal colheita do ano, que se coleta nos departamento da
Zona de Café e Antioquia, nas áreas do norte do Valle del Cauca e Tolima.
Assim, a demanda de mão de obra vai desde o final de agosto até entrar no mês
de janeiro do ano que vem”, disse o porta-voz do movimento pela Dignidade
Cafeeira, Óscar Gutiérrez.

Quanto aos preços do grão, esses cresceram em 83% até esse ano, passando
de 397.875 pesos (US$ 201,26) por carga de 125 quilos, para 731.375 pesos (US$
369,95) agora. Frente ao recrutamento feito pelas forças militares, isso faz
quase que “espantar” os jovens recém-chegados do bacharelado, que preferem
migrar às cidades por essa opção. Nos centros urbanos, empregam-se como mão
de obra informal nas obras de construção e todo tipo de obras civis ou as que
não impliquem uma relação laboral.

Outro fator que tem incidido na oferta de mão de obra está na ordem
pública, pois há zonas onde a guerrilha tem plantado minas nas plantações de
café. No caso de se chegar a ocorrer combates entre o Exército e a guerrilha,
prejudica-se a colheita, aumentando o valor dos salários ou, no pior dos
casos, começando a estragar os grãos.

O presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael
Mejía, disse não ter uma explicação lógica para esse fenômeno no país.
“A colheita está ocorrendo todo o ano, porque o café já é um cultivo feito
em 590 municípios de 20 departamentos do país”.

Por fim, ele disse que as pessoas que colhem o café contam com boas
receitas, alimentação e alojamento nas fazendas onde são contratados. Vale
recordar que a escassez de mão de obra vem ocorrendo na Colômbia há cerca de
sete anos, pois desde 2007, além da alimentação, alojamento e comida, a
Federação de Cafeicultores vem fazendo campanhas de recrutamento.

Para a colheita em Antioquia, que ainda não começou, a expectativa seria
que que esse ano o Comitê Departamental de Cafeicultores coloque tendas
informativas nas praças para chamar a atenção dos desempregados. Nesse
departamento, a expec
tativa é de contratar entre 35.000 e 40.000 pessoas para colher café
mensalmente, pois os trabalhos de colheita serão intensos nos municípios de
Andes, Betulia, Betania, Ciudad Bolívar, Salgar, Concordia, Fredonia e Santa
Bárbara, onde se concentrará a maior oferta de trabalho.

No ano passado também se reconheceu a escassez de mão de obra por parte
dos cafeicultores. A reportagem é do Portafolio, divulgadas pelo CaféPoint.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

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