Porto Alegre, 15 de setembro de 2021 – O consumo de café solúvel no
Brasil segue em expansão e apresenta avanço de 3,7% no acumulado de janeiro a
agosto de 2021. No período, os brasileiros consumiram o equivalente a 669.797
sacas de 60 kg, acima das 645.794 sacas registradas nos oito primeiros meses do
ano passado. Os dados partem de levantamento realizado pela Associação
Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Segundo o diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima,
o desempenho resulta de investimentos feitos pelas fábricas no Brasil. “Além
de novas plantas fabris que vem surgindo, as indústrias nacionais de solúvel
também ampliam o desenvolvimento de produtos cada vez mais voltados à
qualidade, potencializando as características sensoriais ao consumidor final, o
que contribui para incrementar o consumo”, comenta.
A evolução qualitativa nacional é notada quando se observa que, em meio
ao avanço do consumo interno, há redução nas importações de cafés
instantâneos. “De janeiro a agosto, as compras do produto do exterior foram de
26,7 mil sacas, o que representa uma diminuição de 32,4% em relação ao
volume adquirido no mesmo período de 2020”, revela Lima.
EXPORTAÇÕES
Na contramão do consumo, os embarques de café solúvel do Brasil
registram declínio no acumulado de 2021. Entre janeiro e agosto, as
exportações do produto totalizam 2,536 milhões de sacas, montante 6,4%
inferior ao registrado no acumulado dos oito primeiros meses de 2020.
O diretor da Abics explica que a reversão da tendência nos embarques, que
foram positivos até o fechamento do primeiro quadrimestre, ocorreu devido à
elevação dos preços do café no mercado interno e a problemas logísticos de
escassez de contêineres e embarcações.
“A dificuldade para se obter contêineres e espaço em navios se tornou
rotineira desde maio e permanece até hoje, o que reduz a capacidade e eleva os
custos de embarque, impactando o desempenho de todo o setor exportador
brasileiro. Além disso, adversidades climáticas no cinturão produtor do
Brasil geram incertezas quanto à próxima safra e provocaram uma disparada nos
preços internos e internacionais do café, o que dificulta a comercialização
e desaquece a demanda em certos mercados”, conclui. As informações partem da
assessoria de imprensa da Abics.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50