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CAFÉ: Valor das exportações do Peru cai 50% no primeiro trimestre do ano

10 de abril de 2015
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Porto Alegre, 10 de abril de 2015 – O valor das exportações de café do
Peru caiu 50% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2015, devido
aos baixos preços internacionais do grão e a uma queda do volume embarcado,
disse a Junta Nacional de Café (JNC). As exportações somaram, no primeiro
trimestre, US$ 28 milhões, comparado com US$ 56 milhões registrados no mesmo
período de 2014.

Segundo a JNC, a queda se deve principalmente ao volume escasso embarcado
nos primeiros três meses do ano, que somou 117.760 sacas de 60 quilos,
comparado com 398.666 sacas no primeiro trimestre do ano anterior. “Essa
redução no volume embarcado responde à escassez de café durante a colheita
de 2014”, explicou a Junta em um comunicado.

O Peru produziu 3,02 milhões de sacas de café no ano passado, o menor
nível em mais de uma década, comparado com 4,44 milhões de sacas em 2013. O
declínio foi atribuído aos efeitos negativos da ferrugem em algumas novas
áreas de cultivo no sul do Peru.

Para este ano, está prevista uma recuperação otimista de 25% na
produção de café frente a 2014, devido aos esforços dos cafeicultores em
investir em fertilizantes e melhoras das plantações.

“Embora deva haver melhora na colheita desse ano, a maior ameaça é a
queda dos preços no mercado internacional, que repercute no preço local ao
produtor”, disse o presidente da JNC, Roman Neira. “O horizonte não é
animador e voltaremos a acumular perdas e a enfrentar a crise social”.

A produção de café no Peru alcançou seu ponto máximo com cerca de 5,52
milhões de sacas em 2011, antes de aparecer a ferrugem nas plantações da
região da selva central do país. A colheita de café no Peru começa
geralmente em abril e termina em outubro, período em que os torrefadores do
grão buscam fornecimento devido a uma redução da oferta na América Central.

O Peru é o oitavo maior produtor mundial de café, ainda que seus níveis
de abastecimento sejam muito menores que os de seus vizinhos Brasil e Colômbia,
os maiores da América do Sul. O país, no entanto, é um grande exportador
global de grãos orgânicos, como o “Tunki”, considerado pelo sabor e aroma
como um dos melhores do mundo. As informações são da Reuters, divulgadas pelo
CaféPoint.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

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