Porto Alegre, 15 de setembro de 2022 – O dólar sobe, com rumo definido. O descontrole
inflacionário nos Estados Unidos e uma possível recessão mundial só aumentam a pressão sobre os
próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que irá se reunir na
próxima quarta.
Para o sócio da Top Gain, Leonardo Santana, “os estrangeiros estão zerados no Brasil, à
espera do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e dos resultados das
eleições. Até lá, o dólar deve ficar entre R$ 5,20 e R$ 5,25, e se o Fed aumentar os juros em 1
ponto percentual (pp), ele deve chegar a R$ 5,30”.
O analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, entende que a valorização do dólar é
uma tendência “ao menos no médio prazo, por mais que ainda devam ocorrer correções”.
“O medo de uma recessão mundial está aumentando e a janela para um soft landing (pouso suave)
está se fechando, é cada vez mais improvável que o Fed consiga isso. A taxa terminal
provavelmente deve chegar em 4%, e ficar neste patamar por um bom período”, projeta Komura.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, “lá fora, os preços dos ativos seguem com variações
modestas, em meio ao receio com a persistência do processo inflacionário, a reação dos bancos
centrais e a perspectiva de desaceleração da economia global. Essas preocupações com o cenário
externo devem enfraquecer ativos no Brasil ao longo do dia”.
Por volta das 15h17 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,00%, cotado a R$ 5,2310
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
avançava 1,24%, cotado a R$ 5.252,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45