Porto Alegre, 3 de novembro de 2023 – O dólar opera em sólida queda. A moeda reflete a
expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não suba mais os juros,
reforça pelos dados do payroll divulgados nesta manhã.
O indicador apontou que, em outubro, foram criadas 150 mil vagas ante projeção de 180 mil,
enquanto a taxa de desemprego, no mesmo período, foi de 3,9%, acima das expectativas (3,75%).
De acordo com o sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem, o mercado já considera que o corte nos
juros estadunidenses podem começar em dezembro do próximo ano, o que é um cenário positivo.
Segundo o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, com o mercado de trabalho menos
aquecido nos Estados Unidos, as chances de que ocorra um novo aumento dos juros também ficam
menores: “Isso diminui o ímpeto de busca por retornos nos Estados Unidos”, avalia.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos Camila Abdelmalack, “os dados mais fracos do
payroll corroboram a leitura de desaceleração”.
Abdelamalack explica que o movimento ajuda na descompressão das Treasuries (título do Tesouro
dos Estados Undos), enfraquecendo globalmente o dólar, o que beneficia moedas emergentes como o
real.
Por volta das 15h56 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,55% cotado a R$ 4,8936
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em dezembro de
2023 recuava 1,43%, cotado a R$ 4.909,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50