Porto Alegre, 9 de maio de 2022 – O dólar perdeu ímpeto, mas segue em
alta. As incertezas sobre a economia chinesa e o temor por um endurecimento da
política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
reforçam a aversão global ao risco.
De acordo com a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila
Abdelmalack, “estamos na toada do mercado global. No primeiro trimestre o
Brasil ficou numa bolha, com o real valorizando 15%”.
Abdelmalack entende que o movimento ainda é integralmente motivado por
fatores externos, mas que a situação tende a mudar em breve: “A partir do
final deste trimestre, a situação deve mudar com a chegada das eleições, e
aumentar a volatilidade no câmbio”, analisa.
Para o diretor superintendente de câmbio da Correparti Corretora,
Jefferson Rugik, “os mercados acionários iniciam a semana com um viés
fortemente negativo, com os investidores preocupados com que o Fed siga
apertando a sua política econômica de forma mais agressiva para combater a
inflação alta”.
Rugik enfatiza que o dólar não ganha apenas dos seus pares, mas também
de moedas emergentes ligadas às commodities: “A semana promete ser de forte
volatilidade e amplitude, com novos dados de inflação nos Estados Unidos e
comentários de ‘Fed Boys'”, projeta.
Por volta das 13h42 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,82%, cotado a R$ 5,1160 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em junho de 2022 avançava 0,70%, cotado a R$
5.152,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45