Porto Alegre, 4 de outubro de 2022 – O dólar ganhou força, mas segue em queda. Isso ainda é
resquício das eleições de domingo, mas também reflete dados dos Estados Unidos e uma atmosfera
de menor aversão global ao risco.
De acordo com o economista da Guide Investimentos, Rafael Pacheco, “o real estava muito
descontado nas últimas semanas”, que também entende que as negociações dos candidatos Jair
Bolsonaro e Luis Inácio Lula da Silva com os presidenciáveis de centro ajudam a manter o clima de
euforia, já que isso moderação.
Pacheco também crê que o mercado reagiu bem ao aumento de 0,25 ponto percentual (pp) nas taxas
de juros australianas, o que pode indicar uma dose menos amarga ministrada pelos bancos centrais de
outras economias desenvolvidas.
O Jolts, relatório que indica a criação de empregos e vagas nos Estados Unidos, registrou a
abertura de 10,053 milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos em agosto, número que aponta
uma desaceleração da economia, possível efeito do aumento nas taxas de juros estadunidenses,
observa Pacheco.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “mesmo com o Lula eleito, o congresso
será mais centrista”, referindo-se à nova composição de senado e câmara.
Weigt observa que o cenário externo ajuda não apenas o real nesta terça, mas também seus
pares emergentes: “A situação lá fora está um pouco melhor, com a recuperação do euro. O
dólar deve cair ainda mais”, opina.
Por volta das 11h56 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,73%, cotado a R$ 5,1380
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 recuava 0,61%, cotado a R$ 5.170,00. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45