Porto Alegre, 11 de setembro de 2023 – O dólar acelerou o ritmo de queda. A moeda reflete os
sinais positivos vindos da China, que reacendem a expectativa de uma eventual retomada econômica do
país asiático, e consequentemente valorizam as commodities e as moedas ligadas a elas.
Para o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, “o movimento de hoje é positivo, muito
pautado nos dados de China, com o sentimento de que o governo pode vir com novos estímulos. Isso
fez com que as commodities subissem”.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, dólar recua após vários dias de altas consecutivas,
após autoridades econômicas japonesas cogitarem a possibilidade de encerramento da era de juros
negativos. Commodities e ações se valorizam com a melhora dos indicadores econômicos na China.
Por aqui, ativos devem acompanhar exterior”.
O índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na China, em agosto, avançou 0,1%
(em linha com as projeções), enquanto o índice de preços ao produtor recuou 3,0% ante consenso
de -2,9%.
“O Banco do Japão (BoJ) comentou sobre eventual mudança em sua política monetária,
sinalizando acabar com as taxas de juros negativas ainda presentes no país, caso os preços e
salários continuem subindo de forma sustentável”, explicou a Ajax.
Por volta das 11h43 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,96%, cotado a R$ 4,9348
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2023
recuava 1,13%, cotado a R$ 4.949,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50