Porto Alegre, 15 de agosto de 2023 – O dólar opera em alta, sem ímpeto. Isso é reflexo
majoritariamente dos dados decepcionantes da China. De acordo com o sócio da Pronto! Invest Vanei
Nagem, o câmbio está pressionado por fatores externos, e que a desaceleração da China impacta
diretamente o desempenho do real, com saída de dólar do país.
Nagem, contudo, acredita que a queda do real é exagerada, e que o mercado enxerga este
movimento com cautela. Segundo o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “os juros e o
câmbio parece que ainda refletem o sentimento negativo vindo da China”.
Para Komura, a grande injeção de dinheiro na economia dos Estados Unidos faz com que ainda
exista muito dinheiro na poupança, “o que dificulta o trabalho do Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano)”. O varejo nos Estados Unidos subiu 0,7% em julho ante projeções de
+0,4%).
Komura pontua que, assim como ontem, a China vem apresentando constantes resultados
decepcionantes, o que afeta diretamente o dólar. Na China, a produção industrial avançou, em
julho, 3,7% (consenso de +4,3%), enquanto as vendas no varejo subiram 2,5% (consenso de +4,0%) e os
ativos fixos avançaram 3,4% (consenso de +3,7%).
Por volta das 15h12 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,36%, cotado a R$ 4,9830
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 0,33%, cotado a R$ 4.997,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50