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CÂMBIO: Coreia incita avanço de risco global e dólar sobe

6 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 6 de janeiro de 2016 – O dólar comercial opera novamente em
alta nesta terceira sessão do ano com a maior aversão ao risco causada pelos
testes com bomba de hidrogênio realizados pela Coreia do Norte, que poderia
causar uma instabilidade geopolítica e econômica em grande escala. Às 14h55 a
divisa estava sendo cotada a R$ 4,0180 à venda, alta de 0,62%. Já os
contratos futuros de juros caem em dia de ajuste.

“Além da aversão ao risco por conta da instabilidade que uma escalada
de violência pode gerar a partir dessa notícia dos testes da Coreia do Norte,
os dados de PMI de serviços da China contribuíram para desvalorizar moedas de

economia com desempenho mais atrelado a commodities, como o Real”, avaliou
Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco ABC Brasil.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre
atividade do setor de serviços da China caiu para 50,2 pontos em dezembro, de
51,2 pontos em novembro. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão da
atividade, enquanto valores menores sugerem contração. Este é o segundo
resultado mais baixo do indicador desde o início da série histórica, em
novembro de 2005.

Jefferson Luiz Rujik, diretor de câmbio da Correparti, também atribui
a alta da moeda norte-americana ao risco Coreia do Norte e à divulgação dos
dados de nível do emprego no setor privado nos Estados Unidos – antecipando a
divulgação do Payroll, na sexta – que deu novo fôlego à economia
norte-americana.

Já as taxas de DI estão na contramão, sendo negociadas em queda. Na
opinião de Rostagno, os mercados estão trabalhando em ajuste com “o
noticiário dando a entender que o Banco Central não está tão certo quanto à
elevação da taxa de juros na reunião do Copom que vai acontecer agora, nos
dias 19 e 20 de janeiro”, avaliou.

Às 14h22, a taxa do contrato de juros com vencimento em janeiro de 2017
operava em queda, passando de 15,62% para 15,52%. No mesmo sentido, a taxa do
papel para janeiro de 2018 recuava de 16,24% para 16,05%. No longo prazo, para
janeiro de 2021, a taxa do contrato de DI caía de 16,29% para 16,10%. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2016 – Grupo CMA

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