Porto Alegre, 26 de outubro de 2022 – O dólar opera em queda, oscilante. A tensão
pré-eleitoral segue como driver da semana, mas a lenta recuperação econômica chinesa também
exerce pressão na moeda brasileira.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, “estamos descolados e não
aproveitamos a queda global do dólar. O mercado reduziu o entusiasmo para uma vitória do
(presidente, Jair) Bolsonaro nas eleições”.
Borsoi acredita que a nova configuração do comando na China impacta o crescimento do país
asiático e, consequentemente, dos emergentes ligados às commodities, como o Brasil.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “embora maioria das apostas seja a
manutenção da Selic (taxa básica de juros), ainda não se sabe ao certo se o ciclo de aperto
monetário chegou ao fim ou não, já que as previsões de inflação para 2023 e 2024 permanecem
acima da meta”.
“O fator eleitoral continua colocando cautela nos mercados, principalmente pela incerteza da
agenda fiscal dos candidatos”, analisa Quartaroli.
Por volta das 11h56 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,13%, cotado a R$ 5,3300
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2022 recuava 0,25%, cotado a R$ 5.334,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45