Porto Alegre, 28 de outubro de 2021 – O dólar abriu a sessão em alta. No
dia seguinte ao aumento da Selic (taxa básica de juros) em 1,5 ponto percentual
(de 6,25% para 7,75%), somado ao resultado do Indice Geral de Preços – Mercado
(IGP-M) acima das expectativas (+0,64% ante +0,31%) e o adiamento da votação
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, a moeda
norte-americana ganha força.
Segundo o head de Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o Banco
Central (BC), ontem, fez o papel dele, pois o balanço de riscos – fiscal e
inflação, por exemplo – só piorou”. Weigt ressalta que embora a declaração
da instituição não tenha sido forte, a ata da reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom) pode ser mais conclusiva.
Para Weigt, o problema vai além do fiscal: “O político está mandando,
como no caso dos Precatórios, já que a votação ocorre na Câmara dos
Deputados. Esta indefinição é precificada no câmbio”, aponta. Weigt também
acredita que mesmo com o rompimento do teto, o mercado se acalmaria caso
soubesse que isso não aconteceria novamente.
Por volta das 9h37 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,97%,
cotado a R$ 5,6100 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em novembro de 2021 avançava 1,32%, cotado a R$
5.613,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10