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CÂMBIO: Dólar abre em alta com exterior avesso ao risco após dados da China

14 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 14 de janeiro de 2019 – O dólar comercial abriu em alta em
relação ao real em sessão de forte aversão ao risco global com investidores
receosos com uma possível desaceleração da economia global depois de dados
mais fracos na China. Por aqui, investidores aguardam os desdobramentos em
relação a reforma da Previdência, já que a equipe econômica deve apresentar
o texto à Jair Bolsonaro nesta semana.

Às 9h56 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,37%,
cotada a R$ 3,7280 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,7200
(+0,16%) e máxima de R$ 3,7350 (+0,56%). No mercado futuro, o contrato para
fevereiro subia 0,39%, ao redor de R$ 3,73. Lá fora, o Dollar Index tinha leve
queda de 0,06%, acima dos 95,600 pontos. As principais moedas de países
emergentes se desvalorizam frente ao dólar, com destaque para a queda de quase
1% da lira turca.

Os dados mais fracos da balança comercial da China em dezembro acenderam
alerta no mercado. Apesar do superávit de US$ 57,06 bilhões no mês, as
importações e as exportações caíram na comparação com dezembro de 2017,
em 7,6% e 4,4%, respectivamente. “Dados oficiais mostraram que a China está
sentindo os efeitos da disputa comercial com os Estados Unidos e reforçam as
preocupações com a tendência de desaceleração”, comenta o analista da
Correparti, Guilherme França.

O economista-chefe da SulAmérica Investimentos reforça que os números
colocam “sob suspeita” as projeções de crescimento para a economia mundial
neste ano. Em reação aos dados, vistos como “decepcionantes”, contaminam o
mercado acionário da Europa e o futuro das bolsas norte-americanas que operam
em forte em queda.

Por aqui, investidores acompanham os desdobramentos em relação a reforma
da Previdência, que deve ser apresentada pela equipe econômica ao presidente
Jair Bolsonaro nesta semana. Está prevista para hoje uma reunião do
ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para acertar detalhes do texto
antes de ser levado ao presidente.

“Guedes deve mesmo tentar levar ao Congresso a versão ‘dura’ da
reforma, de modo que o processo de negociação chegue a um consenso positivo em
termos fiscais”, avalia o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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