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CÂMBIO: Dólar abre em alta com guerra comercial entre EUA e China

19 de junho de 2018
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Porto Alegre, 19 de junho de 2018 – O dólar comercial abriu em alta em
relação ao real, buscando os R$ 3,80 com o avanço da guerra comercial entre
os Estados Unidos e a China após o presidente norte-americano, Donald Trump,
ameaçar impor tarifas de importação sobre US$ 200 bilhões de produtos
chineses. Com isso, o dólar avança ante quase todas as moedas globais.

Às 10h05 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,88%, negociada a
R$ 3,774 para venda, enquanto no mercado futuro, o contrato para junho operava
em alta de 0,61%, a R$ 3,776. Lá fora, o Dollar Index avançava 0,45%, acima
dos 95,100 pontos.

Para o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, a guerra comercial entre
os países é realidade neste momento, “com trocas de tarifações constantes
e consequências ainda desconhecidas para a economia dos dois países e
consequentemente, global”, diz em comentário matinal.

Em comunicado, o governo norte-americano diz que estuda aplicar tarifas de
10% sobre US$ 200 bilhões de produtos importados da China, caso os chineses
“se recusem a mudar suas práticas e também se insistirem em avançar com a
cobrança de novas tarifas”.

A partir de 6 de julho, os Estados Unidos cobrarão tarifa de 25% sobre
produtos chineses relacionados ao setor de alta tecnologia avaliados em cerca de
US$ 50 bilhões. Segundo Trump, há um desequilíbrio de US$ 376 bilhões na
balança comercial entre os dois países. “A questão comercial é mais
complexa do que uma simples guerra de tarifações e a solução por estar ainda
longe, principalmente pelo nível atual das conversas”, reforça Vieira.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC)
está reunido para definir os próximos passos da política monetária. A
decisão será anunciada amanhã e a aposta do mercado é de manutenção da
taxa básica de juros (Selic) em 6,50% ao ano.

“O BC terá bastante trabalho para tentar segurar o dólar por aqui,
diante deste quadro de forte aversão ao risco vindo do exterior”, diz o
diretor de uma corretora. Com o mercado “estressado” a aposta é de que a
oferta de contratos de swap cambial seja insuficiente para segurar a pressão de
alta do dólar. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

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