Porto Alegre, 10 de maio de 2021 – O dólar comercial abriu em leve alta na
esteira dos persistentes ruídos políticos locais e das incertezas em
relação à reforma tributária, mas o forte fluxo de recursos vindos de fora e
o exterior positivo impedem que a taxa de câmbio oscile para muito além de
níveis próximos da estabilidade.
O avanço da CPI da pandemia e a denúncia segundo a qual o presidente Jair
Bolsonaro utilizou uma empresa estatal, a Codevasf, para comprar apoio
político no Congresso somam-se a outros elementos de instabilidade para o
governo, colocando em risco o avanço de reformas econômicas exigidas pelo
mercado financeiro.
A moeda norte-americana volta a ganhar um pouco de força em relação ao
real depois de na semana passada ter recuado quase 4% no acumulado do período.
Além dos ruídos políticos, a semana tem o potencial de provocar bastante
volatilidade na taxa de câmbio, uma vez que são esperados indicadores
econômicos importantes, entre eles o IPCA e o IBC-Br, além de uma enxurrada de
balanços corporativos de componentes do Ibovespa.
Ainda assim, a equipe da Correparti Corretora de Câmbio observa que o
movimento pode ser atenuado pelo forte fluxo de ingresso de recursos no país,
em movimento de carry-trade, como consequência da sinalização do Banco
Central em relação ao futuro doa taxa básica de juro, a Selic.
Por volta das 9h40, a moeda norte-americana operava de lado no mercado à
vista, cotada a R$ 5,2280 para venda, enquanto o contrato para junho queda
0,27%, a R$ 5,2340. Lá fora, o Dollar Index tinha queda de 0,13%, aos 90.120
pontos. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,00Preço base - Integração
Atualizado em: 12/08/2025 09:10