São Paulo, 21 de setembro de 2016 – O dólar iniciou o dia em queda,
respondendo à decisão do Banco Central do Japão (BoJ) de manter estímulos à
economia do país e ao alerta de que pode ampliar o afrouxamento monetário,
cortando ainda mais os juros por lá. Porém, a decisão do Federal Reserve
sobre a política monetária dos Estados Unidos, às 15h, pode mudar o movimento
da moeda, que às 10h14 tinha queda de 0,61%, a R$ 3,2410.
“Caso a presidente da Fed, Janet Yellen, sinalize para uma possível
elevação das taxas de juros no curto prazo, na entrevista que concederá à
imprensa, às 15h30, poderemos assistir um movimento de valorização da divisa
norte-americana”, afirmou Ricardo Gomes da Silva, superintendente de Tesouraria
da Correparti.
Na reunião desta madrugada, o BoJ afirmou que pode alterar suas
ferramentas no futuro para ampliar o nível de afrouxamento monetário. O banco
manteve em 80 trilhões de ienes (US$ 781 bilhões) a compra anual de títulos
de 10 anos para garantir que o retorno (yield) dos títulos fique próximo de
zero. A taxa de depósito foi mantida em -0,1%, mesmo nível desde fevereiro.
Com isso, o índice Nikkei fechou em alta de 1,91%, com as ações de bancos e
seguradoras reagiram positivamente às medidas.
“A manutenção dos estímulos monetários no Japão, a expectativa de
juro estável nos Estados Unidos e o petróleo em alta devem dar relativa
estabilidade no mercado cambial, enquanto se aguarda pelo anúncio do Fomc
(Comitê Federal de Mercado Aberto, Fomc na sigla em inglês)”, afirmou Newton
Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.
As informações são da agência CMA.
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Atualizado em: 29/10/2024 16:00