Porto Alegre, 14 de novembro de 2018 – O dólar comercial abriu em queda em
relação ao real em movimento de correção ante a forte alta ontem (R$
3,8320,+1,99%), em linha com outras moedas de países emergentes, que operam em
alta frente ao dólar. Aqui, investidores seguem acompanhando os passos da
equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, na expectativa por sinalizações
quanto a reforma da Previdência. Lá fora, o preço do petróleo segue no radar
depois de cair mais de 7% ontem.
Às 9h58 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,57%, cotada a R$
3,8100 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,7960 (-0,94%) e
máxima de R$ 3,8160 (-0,41%). No mercado futuro, o contrato para dezembro subia
0,17%, acima de R$ 3,81. Lá fora, o Dollar Index tinha leve alta de 0,06%,
aos97,361 pontos. Entre as moedas de países emergentes, as principais operam em
alta frente ao dólar.
O preço do petróleo seguirá no radar do mercado visto que ontem, os
preços do petróleo WTI e do brent derreteram. Com mais de 7% de queda, o
preço do WTI ficou ao redor de US$ 55, menor nível em um ano, ao passo que o
contrato do brent fechou no patamar de US$ 65. Para a equipe da H.Commcor, a
commodity começa a se “consolidar em tendência de baixa” em meio a fortes
dados de oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)
e pela Rússia, “além de leitura de excesso de oferta de petróleo”, comenta.
No cenário doméstico, o foco ainda é o “samba da reforma da
Previdência”, dizem os analistas da Capital Markets. O presidente do Senado,
Eunício Oliveira, antes resistente à votação da reforma, sinalizou ontem
que, há brechas para que a proposta ande no Congresso ainda neste ano. “A
mudança de postura foi verbalizada logo após o senador ter recebido na
residência oficial do Senado Paulo Guedes [futuro ministro da Economia]”,
destacam os analistas.
“O que alimenta certa dose de esperança em uma conjuntura menos
pessimista quanto ao tema”, reforça a equipe da H.Commcor. Hoje, Jair
Bolsonaro, se encontra com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Em meio a expectativas, a cautela pode prevalecer à tarde ao passo que o
feriado doméstico amanhã deve reduzir o volume de negócios na sexta-feira e
na segunda-feira, véspera de outro feriado em alguns estados, incluindo São
Paulo. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 13/05/2025 09:50