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CÂMBIO: Dólar abre em queda na esteira da Previdência, de olho no exterior

17 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 17 de janeiro de 2019 – O dólar comercial opera em queda,
próximo da margem, desde a abertura dos negócios descolado do exterior, onde
as moedas de países emergentes reagem negativamente à notícia de que a
empresa de tecnologia Huawei é alvo de investigação sob suspeita de roubar
dados sigilosos de empresas norte-americanas. A relação entre Estados Unidos e
China, em meio a guerra comercial, poderia ficar mais uma vez em xeque caso as
denúncias sejam confirmadas. Aqui, prevalece um viés otimista na esteira da
reforma da Previdência.

Às 9h42 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha leve queda de 0,08%,
cotada a R$ 3,7330 para venda, enquanto o contrato futuro para fevereiro caía
0,14%, a R$ 3,7330. Lá fora, o Dollar Index operava praticamente estável
(-0,01%), acima dos 96,000 pontos. Entre as principais moedas emergentes, a
maioria se desvalorizava frente ao dólar.

Lá fora, o movimento também é indefinido em meio às preocupações com
a economia da China, além de incertezas quanto ao desfecho do Brexit, o acordo
que prevê a saída do Reino Unido da União Europeia após a primeira-ministra
britânica, Theresa May, sobreviver a uma moção de desconfiança do
parlamento, e ainda quanto ao andamento das negociações entre Estados Unidos e
China a fim de colocar fim na guerra comercial entre os países.

“O clima é de ânimos mais cautelosos no exterior, tendo como pano de
fundo o receio quanto as negociações comerciais os dois países. As
investigações envolvendo a Huawei voltam ao foco e a situação alimenta
alguma cautela sobre o ambiente das tratativas comerciais já que representantes
dos governos norte-americano e chinês devem se encontrar no fim do mês”,
avalia a equipe econômica da H.Commcor.

Enquanto aqui, segue viés otimista e “paciente” com a reforma da
Previdência, mesmo que mais detalhes sobre o texto fiquem, a princípio, para o
fim do mês, comentam os analistas da H.Commcor.

O analista da Correparti, Ricardo Gomes da Silva Filho, acrescenta que as
expectativas positivas em relação ao texto têm mantido o dólar em níveis
próximos do piso psicológico dos R$ 3,68. Mas alerta que, caso a proposta
“frustre” o mercado, a moeda deve voltar a operar em patamares “bem mais
elevados”, diz. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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