Porto Alegre, 17 de abril de 2019 – O dólar comercial opera em queda desde
a abertura dos negócios seguindo o mercado externo onde o dólar perde terreno
com dados animadores vindo da economia da China. Apesar de indicar que a
economia cresceu mais do que no mesmo período de 2018, aliviando o temor de
desaceleração global, o ritmo de crescimento é o mais lento dos últimos 10
anos. Por aqui, a expectativa é de que a tramitação da reforma da
Previdência dê mais um passo hoje, na Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.
Às 9h34 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,23%
no mercado à vista, negociado a R$ 3,8950 para venda, depois de oscilar na
mínima de R$ 3,8870 (-0,43%) e máxima de R$ 3,9010 (-0,07%). No mercado
futuro, o contrato para maio recuava 0,24%, ao redor de R$ 3,9000. Lá fora, o
Dollar Index caía 0,11%, aos 96,938 pontos. Entre as moedas de países
emergentes, o viés é positivo com as principais se valorizando frente ao
dólar.
O otimismo no exterior é sustentado pelos indicadores da China, com o
resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano acima do
esperado (+6,4%, ante expectativa de +6,3%). Além do PIB, saíram também os
dados de produção industrial (+8,5%) e de vendas do varejo (+8,7%) no país,
em março. Todos acima das expectativas do mercado.
“Os indicadores chineses sinalizaram uma melhora na perspectiva econômica
global. Pressupõe-se, portanto, que a política de estímulos do governo
chinês está surtindo efeito, ao conter a desaceleração da economia do
país”, comenta a equipe econômica do Bradesco.
Aqui, a expectativa é que os membros da CCJC iniciem a votação do
parecer sobre a admissibilidade da proposta da Previdência. Ontem, a Comissão
encerrou a fase de discussão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) após
mais de 10 de discussão. “Se houver mais atrasos, provavelmente, vamos
acompanhar mais estresse na moeda”, comenta o diretor de uma corretora
estrangeira.
“A oposição segue firme em ‘estragar os planos do governo, elevando a
cada dia a chance de uma alteração no texto da proposta ainda nessa inicial
etapa da tramitação”, avalia a equipe econômica da H.Commcor. Eles observam
ainda que, no mercado local, deveremos observar a “briga” entre a força
vendedora de dólar vindo do exterior e a crescente cautela local com a agenda
do ajuste fiscal. Lembrando que amanhã é o último pregão da semana, com o
feriado na sexta-feira. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2019 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30