Porto Alegre, 24 de outubro de 2018 – O dólar comercial abriu volátil,
sem direção definida em relação ao real seguindo o mercado externo, onde a
moeda ganha força com as incertezas que rondam a economia da China, na Europa e
os desdobramentos da relação geopolítica entre os Estados Unidos e a Arábia
Saudita. Enquanto aqui, o mercado digere os números da pesquisa Ibope.
Às 9h56 (de Brasília), a divisa estrangeira tinha leve queda de 0,02%, a
R$ 3,6960 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,6940 (-0,08%) e
máxima de R$ 3,7100 (+0,35%). No mercado futuro, o contrato para novembro
operava praticamente estável (+0,02%), ao redor de R$3,70. Lá fora, o Dollar
Index avançava 0,43%, aos 96,375 pontos. Entre as moedas de países emergentes,
destaque para a queda em mais de 1% do rand sul-africano e alta de 1% da lira
turca.
A equipe econômica da H.Commcor destaque que o dólar segue o movimento
externo, onde os mercados seguem voláteis com a conjuntura alimentada por
turbulências no mercado chinês, conhecidas preocupações tarifárias,
insegurança com a temporada de balanços corporativos, especialmente nos
Estados Unidos e, a situação orçamentária da Itália e ainda no radar, a
delicada situação geopolítica envolvendo a morte do jornalista Jamal
Khashoggi no consulado saudita na Turquia.
Na corrida presidencial, a pesquisa Ibope, divulgada ontem à noite, trouxe
o candidato Jair Bolsonaro (PSL) na dianteira, porém, com menos vantagem,
caindo de 59% para 57% da intenção dos votos válidos, enquanto Fernando
Haddad (PT) subiu de 41% para 43%. A taxa de rejeição trouxe surpresas com o
candidato do PT oscilando de 47% para 41%, e o ex-deputado subindo de 35% para
40%.
“Esse fato deve ser encarado com preocupação pelos players e uma fuga
para ativos mais seguros é aguardada”, comenta o analista da Correparti,
Ricardo Gomes Filho.
Apesar dos números, as pesquisas têm ficado em segundo plano. Segundo o
economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, o mercado está mais atento às
declarações de Paulo Guedes (economista da campanha de Bolsonaro), com
interesse em manter a equipe econômica atual, “considerada quase unanimemente
pelo mercado como o mais valioso ativo do governo Michel Temer, além das
articulações de Bolsonaro quanto às reformas”, diz. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
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R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 08/05/2025 09:40