Porto Alegre, 2 de maio de 2019 – O dólar comercial acelera os ganhos
frente ao real, renovando máximas, influenciado pelo exterior, onde ganha
força frente as moedas pares e de países emergentes com o mercado reagindo às
sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que
não haverá queda na taxa de juros nos Estados Unidos no curto prazo
contrariando as apostas dos investidores. Aqui, declarações em torno da
reforma da Previdência corroboram para o cenário negativo dos ativos.
O diretor de câmbio do Grupo Ourominas, Mauriciano Cavalcante, reforça
que o comunicado de decisão de política monetária do Fed e o discurso do
presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, pesam negativamente nos
mercados, depois de frustrar a expectativa de investidores que apostavam em
queda da taxa de juros no segundo semestre.
Ele destaca que o mercado local também corrobora para o movimento de alta
reagindo às declarações do deputado Paulinho da Força (SD-SP) defendendo que
partidos do Centro “desidratem” o texto da reforma da Previdência.
Às 11h50 (de Brasília), o dólar no mercado à vista subia 1,04%, cotado
a R$ 3,9650 para venda, depois de renovar máxima a R$ 3,9720 (+1,22%), enquanto
o contrato para junho tinha alta de 1,17%, a R$ 3,9730. Lá fora, o Dollar
Index operava em alta de 0,12%, acima dos 97,800 pontos. Entre as moedas de
países emergentes, as principais se desvalorizavam ante o dólar com destaque
para as quedas de mais de 1% do peso argentino e do rublo russo, já o peso
mexicano caía 0,40%. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2019 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45