Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2023 – O dólar acelerou o ritmo de queda e já opera abaixo dos
R$ 5,00. A moeda reflete tanto a postura mais dovish (suave, propensa ao corte dos juros) do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano) quanto um Comitê de Política Monetária (Copom)
mais duro.
De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “a postura do Banco Central
(BC), ontem, foi mais hawkish (dura, propensa ao aumento dos juros) do que era esperado. Com os
juros altos, o câmbio cai”.
“A junção do Fed dovish com o Copom hawkish faz muita pressão no câmbio. O movimento de
hoje, no câmbio, não é nenhuma surpresa”, explica Leal.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o mercado enxergou que o aperto do
Fed está chegando ao fim. Isso derrubou as taxas das curvas de juros e faz com que o dólar se
aproxime dos R$ 5,00”.
Weigt entende que o comunicado do Banco Central (BC), ontem, tinha endereço: “A mensagem foi
mais para os políticos, reafirmando a independência do Copom. Entre os emergentes, temos a maior
taxa real de juros do mundo, o que favorece o carry trade”, opina.
Por volta das 11h12 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,60%, cotado a R$ 5,9800
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
recuava 1,55%, cotado a R$ 5.002,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45