Porto Alegre, 5 de julho de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de alta. Mais
do que o descontrole fiscal interno, o driver de hoje é a aversão global ao
risco, com a crescente possibilidade de uma recessão mundial.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “hoje o dólar
ganha não apenas das moedas emergentes ligadas às commodities, mas também das
desenvolvidas”.
Weigt observa que a preocupação global com a inflação deu lugar ao
risco crescente de recessão. “Mas isso pode mudar de acordo com os dados que
saírem ao longo das semanas”, pontua.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, ações, commodities e
moedas dos emergentes registram fraco desempenho por conta do temor de
recessão”.
Já no cenário local, a situação fiscal continua delicada: ” Por aqui,
a cautela deve prevalecer nos mercados locais por conta do ambiente externo
desfavorável e das incertezas quanto ao tamanho da expansão fiscal promovida
pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das bondades”, avalia a Ajax.
Por volta das 11h53 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
1,29%, cotado a R$ 5,3940 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em agosto de 2022 avançava 1,11%, cotado a R$
5.433,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30