São Paulo, 16 de outubro de 2018 – O dólar rompeu a barreira psicológica
de R$ 3,70 e chegou à mínima de R$ 3,69 com forte onda compradora da moeda,
mas voltou ao nível anterior. “O mercado tem limites para cair”, diz o
diretor da Correparti, Ricardo Gomes. Às 11h (de Brasília), a moeda
norte-americana tinha queda de 0,69%, negociada a R$ 3,7090 para venda.
Nas primeiras horas de pregão, a divisa estrangeira oscilou na mínima de
R$ 3,6930 (-1,12%) e máxima de R$ 3,7250 (-0,26%). No horário acima, o
contrato futuro para novembro caía 0,48%, a R$ 3,722. Segundo Gomes, o próximo
nível a ser rompido é o de R$ 3,65.
“Eu vejo que até o resultado das eleições deve ficar oscilando entre R$
3,65 e R$ 3,70. Não tem espaço para cair mais. E as próximas pesquisas devem
trazer números iguais ou parecidos com os do Ibope, FSB/BTG Pactual e do
Datafolha na semana passada”, comenta. Na quinta-feira, sai mais um
levantamento do Datafolha.
O analista de investimentos da corretora Mirae, Pedro Galdi, destaca que a
forte alta do dólar é fruto da influência da política monetária do Fed
(Federal Reserve, o banco central norte-americano) e do cenário político.
“Já está em parte precificado por estes fatores, mas seu rumo tende a mudar
até o fim do ano”, diz.
Para o diretor da Correparti, apesar das sucessivas quedas da moeda ao
passo que a vitória de Jair Bolsonaro vai se confirmando, “esse viés tem
limite porque as incertezas continuarão presentes mesmo após o resultado das
eleições. O Brasil real está logo ali para ser encarado de frente. Os
desafios são enormes”, pondera.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50