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CÂMBIO: Dólar cai com alívio externo e decisão do STF sobre Lula

6 de setembro de 2018
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Porto Alegre, 6 de setembro de 2018 – O dólar abriu o pregão em queda,
com o exterior mais positivo para as moedas de países emergentes e diante da
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar recurso do ex-presidente
Lula para continuar como candidato nas eleições deste ano. Analistas, porém,
acham que a sessão de hoje promete volatilidade.

Às 9h58 (de Brasília), o dólar caía 0,36% no pregão à vista, cotado a
R$ 4,1290 para venda, enquanto no mercado futuro o contrato da moeda com
vencimento em outubro recuava 0,44%, a R$ 4,1375. Lá fora, o Dollar Index
recuava 0,20%, ao redor de 95,0 pontos.

O ministro do STF, Edson Fachin, negou o recurso da defesa do ex-presidente
Lula para suspender sua inelegibilidade e condenação por corrupção e
lavagem de dinheiro. No recurso, advogados do petista pediam para que o STF
atendesse pedido de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) para
que Lula fosse mantido entre os candidatos a presidente.

Para os analistas da H.Commcor, a notícia de que Fernando Haddad é dado
como o iminente nome a assumir a posição de candidato do PT deixa os ativos
com viés mais positivo, assim como o ambiente mais calmo no exterior. Estes
fatores evitam o enxugamento de risco.

Ontem à noite a pesquisa Ibope, a que estava prevista para terça-feira,
já sem o nome do ex-presidente Lula como candidato na corrida presidencial. O
candidato do PSL, Jair Bolsonaro, segue na liderança com 22% da intenção de
votos – de 20% em agosto, enquanto Marina Silva, da Rede, segue com 12%. O
destaque foi Ciro Gomes (PDT), que subiu de 9% para 12%. Já Haddad subiu de 4%
para 6%.

“Começa a se desenhar um cenário mais concreto, apesar das fortes
incertezas que ainda marcam o pleito. A redução de indecisos é um ponto
importante a se notar”, diz o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira. O
percentual de votos brancos e nulos caiu para 21%, de 29% na última pesquisa,
enquanto o que não sabem em quem votarão caiu de 9% para 7%.

Segundo analistas, a volatilidade deve prevalecer à véspera do feriado
prolongado de Independência do Brasil, e do importante indicador de emprego nos
Estados Unidos, o payroll de agosto, que será divulgado amanhã. Também está
no radar do mercado se o governo norte-americano aplicará ainda hoje as novas
tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos importados da China, deixando a
guerra comercial entre os países ainda mais acirrada. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

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