Porto Alegre, 29 de dezembro de 2015 – O dólar até que ensaiou uma
correção dos exageros de ontem, quando caiu mais de 2%, mas retomou a
trajetória de baixa hoje. A ausência de demanda pela moeda e um fluxo pontual
de recursos explica o movimento. Já nos juros futuros, as taxas se firmaram em
alta, após os dados fiscais consolidados pelo Banco Central.
Às 13h40, o dólar comercial caía 0,25%, a R$ 3,8510 na venda, enquanto
o contrato da moeda para janeiro recuava 0,33%, a R$ 3,8530. Segundo o operador
sênior da Spinelli Corretora, José Carlos Amado, o volume financeiro do dia
segue fraco e não há um “comprador final”, inibindo tentativas de “carregar
o dólar”. Na máxima do dia, a moeda foi a R$ 3,8720 (+0,28%).
Na renda fixa, o rombo do setor público no acumulado de 2015 até o mês
passado, de R$ 39,5 bilhões, assustou os investidores, uma vez que representa
quase o dobro do saldo negativo apurado em todo o ano de 2014. No horário
acima, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,80%, de 15,77% no ajuste de
ontem.
Segundo um operador, os números corroboram os dados do governo central
divulgados ontem pelo Tesouro Nacional e mostram que a tarefa de reequilíbrio
fiscal será árdua, mesmo com a manutenção do compromisso com as contas
públicas sinalizada pelo governo e a nova equipe econômica. Para ele, as
arestas políticas podem dificultar ainda mais tal missão. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30