Porto Alegre, 9 de maio de 2023 – O dólar segue em queda. A indicação do
secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, para assumir a diretoria de política
monetária do Banco Central (BC) ainda é digerida pelo mercado, além de um leve movimento de
correção.
Para o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, “as opiniões sobre o Galípolo estão
divididas. Uma turma acha que ele será o ele do governo com o BC, enquanto outra acredita que ele
será um mediador”.
Brigato entende que a pressão para um corte na Selic (taxa básica de juros) está crescendo
gradualmente, e que outros setores da economia estão aderindo a ela.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “no radar, Biden se reúne com líder republicanos da
Câmara para discutir a elevação do teto de endividamento público. Ambiente externo desfavorável
e incerteza com o futuro do Banco Central devem impactar negativamente os preços dos ativos
domésticos”.
“Dada a forma colegiada que o Banco Central toma suas decisões sobre política monetária,
amparada pela Lei da Autonomia do BC, a indicação de Galípolo não deve causar mudanças bruscas
na forma de atuar da autoridade monetária, pelo menos até o fim de 2024. Até lá, Lula terá
indicado mais quatro diretores e o seu presidente, ou seja, a partir da segunda metade de seu
mandato, Lula terá um Banco Central com um perfil que ele entende como o mais adequado para os
objetivos de seu governo”, contextualiza a Ajax.
Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,05%, cotado a R$ 5,0010
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de 2023
recuava 0,10%, cotado a R$ 5.030,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45