Porto Alegre, 24 de março de 2023 – O dólar acelerou o ritmo de queda e ensaia firmar rumo. O
cenário de incertezas globais, com as dúvidas sobre a sustentabilidade do sistema bancários de
algumas economias desenvolvidas, e as batalhas Senado x Câmara e, principalmente, Banco Central
(BC) x Governo, segue inalterado.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “hoje é um respiro, uma certa
correção, mas o cenário não mudou. Esta briga entre (o presidente do Senado, Rodrigo) Pacheco e
o (presidente da Câmara, Arthur) Lira tem um potencial enorme”. Komurata também entende que o
Governo seguirá pressionando o BC até que o presidente da instituição, Roberto Campos Neto,
renuncie.
Sobre o imbróglio bancário global, Komura é enfático: “Deve ter muito risco não mapeado, e
é assim que surge uma crise. Na Europa a situação também é preocupante”.
De acordo com o relatório da Ajax Research, “lá fora, as ações dos bancos voltam a impactar
negativamente os mercados internacionais, o que pressiona os mercados. Por aqui, ambiente doméstico
segue conturbado com a disputa entre Senado e Câmara, com as críticas do Governo ao BC e com o
desgaste do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o adiamento do anúncio do novo arcabouço
fiscal. Não se espera algum alívio no curto prazo”.
Por volta das 14h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,77%, cotado a R$ 5,2460
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
recuava 1,05%, cotado a R$ 5.250,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45