Porto Alegre, 25 de janeiro de 2023 – O dólar acelerou o ritmo de queda e define direção. O
movimento é reflexo da espera por um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) menos
duro, reabertura da economia chinesa e o fluxo estrangeiro.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “observamos um intenso
fluxo estrangeiro, com o investidor de olho especialmente nas empresas ligadas às commodities com a
reabertura da China”.
“Vamos uma perda de força global do dólar, e outras divisas emergentes têm conseguido se
recuperar ainda mais que o real”, avalia Abdelmalack.
A economista, contudo, observa que os fatores domésticos seguem impedindo maiores ganhos da
moeda brasileira: “O pano de fundo fiscal, inflação e a postura internacional do Governo não
deixam que o real se valorize mais”, opina.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “os ativos de riscos locais têm acompanhado melhora de
humor externa. Dentre os motivos da alta global nos ativos: dados de inflação mais baixos nos
Estados Unidos, o que reforça percepção de um Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla
em inglês) mais dovish e menor ritmo de aperto monetário no início de 2023. Ao mesmo tempo,
reabertura da China também favoreceu players ligados à commodities. O Brasil mantém desafios
estruturais no longo prazo, mas fluxo de curto prazo ainda se sobrepõe aos ativos locais”.
Por volta das 14h26 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,08%, cotado a R$ 5,0860
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em fevereiro de
2022 recuava 1,10%, cotado a R$ 5.093,00. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45