Porto Alegre, 18 de junho de 2019 – O dólar comercial segue operando em
queda na sessão de hoje influenciado pela fala do presidente do Banco Central
Europeu (BCE), Mario Draghi. Colabora para o otimismo dos investidores a
perspectiva de aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados,
com a apresentação e discussão do parecer com as mudanças.
“O driver hoje é externo. Draghi sugerindo que se não tiver melhora na
economia da zona do euro haverá injeção de estímulos na economia, podendo
ser através de corte de juros ou aumento do programa de recompra de ativos.
Isso fez as moedas de países emergentes se valorizarem hoje”, explicou Luciano
Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Por volta das 11h30 (horário de Brasília), o dólar comercial registrava
recuo de 1,10%, sendo negociado a R$ 3,8580 para venda. No mercado futuro, o
contrato da moeda norte-americana com vencimento em julho de 2019 apresentava
desvalorização de 0,75%, cotado a R$ 3,861.
Draghi afirmou que o BCE pode cortar suas taxas de juros de referência ou
expandir seu programa de compra de ativos, para levar a inflação da zona do
euro para a meta e responder a desafios à economia da região. Draghi sinalizou
que novas medidas de afrouxamento monetário podem vir tão cedo quanto na
próxima reunião do Conselho do BCE, em julho. “Nas próximas semanas, o
Conselho do BCE irá deliberar de que modo os nossos instrumentos podem ser
adaptados à gravidade do risco para a estabilidade de preços”, disse ele.
No cenário interno, a comissão especial da Câmara começa a discutir o
relatório da reforma da Previdência, sendo que o governo ainda não desistiu
da capitalização, que ficou de fora. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,
disse ontem que o governo pode criar uma nova proposta de capitalização se
necessário.
“O investidor demonstra otimismo com a reforma da Previdência. Estamos
vendo uma blindagem para aprovação, com méritos para o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia. Então essa aprovação, pelo menos na câmara, deve sair”,
afirmou Rostagno, que lembrou que diante desses acontecimentos, a tendência
hoje é de queda para o dólar comercial. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 08/05/2025 09:40