São Paulo, 29 de junho de 2016 – O dólar comercial continua a trajetória
de queda e chega às mínimas vistas em julho de 2015. Durante a primeira hora
de negociação, a moeda chegou à mínima intraday de R$ 3,2490, a menor vista
desde 22 de julho do ano passado. O movimento acompanha o mercado externo e
reflete a percepção de que o novo presidente do Banco Central (BC), Ilan
Goldfajn, adotará uma política menos intervencionista no mercado cambial.
“Com a percepção por parte do mercado de que o novo presidente do BC é
menos intervencionista no câmbio, e pode deixar o dólar cair mais ainda, para
ajudar no combate à inflação, alguns importantes analistas já apostam que
após definido o impeachment de Dilma Rousseff e a continuidade do governo
Temer, o dólar pode buscar a casa dos R$ 3,00, no médio prazo”, avalia o
diretor de câmbio da Correparti Corretora, Jefferson Luiz Rugik, em relatório.
Na avaliação do economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton
Rosa, o otimismo toma conta dos investidores no mundo hoje, favorecendo os
ativos de maior risco, em meio a especulações de que os governos não
evitarão esforços, monetários ou fiscais, para assegurar o crescimento
mundial em meio aos riscos decorrentes da saída do Reino Unido da União
Europeia.
“A perspectiva de liquidez internacional elevada e o otimismo em relação
a agenda econômica doméstica mantém a possibilidade de a taxa de câmbio
permanecer em patamares mais valorizados que o esperado anteriormente”, diz
Rosa. Por volta das 10h42 (de Brasília), o dólar comercial recuava 1,36%,
cotado a R$ 3,2600 na venda, enquanto o contrato da moeda com vencimento em
julho retraía 1,34%, a R$ 3.260,500.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30