Porto Alegre, 18 de agosto de 2023 – O dólar passou a cair. A moeda brasileira tenta ganhar
fôlego e ensaia uma correção. O cenário global, especialmente com China e Estados Unidos, segue
preocupante, incerto.
Para o economista da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o driver da semana foi a
dinâmica dos juros lá fora, mais do que a China. O mercado se deu conta que vai haver alguma
escassez de liquidez”.
Borsoi entende que o tripé de solidez econômica dos Estados Unidos, redução do balanço do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a necessidade do Tesouro norte-americano de
recompor seu caixa está afetando a percepção sobre a curva longa de juros e gerando maior
aversão ao risco.
Sobre a desaceleração da economia chinesa, Borsoi entende que “todo mundo aprendeu a se
alavancar em cima do crescimento da China”, e que a dificuldade de uma retomada da economia global
está intimamente ligada ao desempenho do país asiático.
De acordo com o relatório da Ajax Research, “lá fora, juros dos Treasury Bonds (títulos do
Tesouro dos Estados Unidos) têm leve baixa, bem como o dólar contra as principais moedas. Isto se
deve a preocupações com a economia chinesa que continuam a pesar negativamente nas principais
bolsas. Por aqui, ativos devem acompanhar exterior”.
Por volta das 12h59 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,32%, cotado a R$ 4,9650
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 recuava 0,24%, cotado a R$ 4.978,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50