Porto Alegre, 2 de agosto de 2021 – A queda da aversão ao risco no
exterior, motivada por compromissos de reguladores de mercado dos Estados Unidos
e da China de cooperar em relação a novas aberturas de capital e por
indicadores positivos sobre a atividade industrial em vários países, mantém o
dólar em queda no Brasil.
“Os indicadores de atividade global e a divulgação de balanços
corporativos trazem alívio à aversão ao risco. Os mercados acionários
registram ganhos e o dólar perde força ante as demais moedas”, afirmou o
Bradesco em relatório matinal.
Apesar da queda da moeda norte-americana no início da sessão, “as
tensões no cenário político poderão trazer grande volatilidade”, segundo
Guilherme Esquelbek, da Correparti.
O Congresso retorna do recesso nesta semana, o que deixa os investidores em
alerta a respeito da tramitação de reformas econômicas e em relação à
continuidade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que
investiga erros e omissões do governo em relação à pandemia de covid-19.
Além disso, a perspectiva de aumento nas despesas com o Bolsa Família –
sinalizado na semana passada por autoridades do governo – também podem ajudar a
mitigar a queda do dólar.
Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
1,28%, cotado a R$ 5,1420 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em setembro de 2021 recuava 1,35%, cotado a R$
5.162,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.100,00Milho Saca
R$ 73,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50