Porto Alegre, 13 de setembro de 2022 – O dólar opera em forte alta. Isso é reflexo imediato da
alta de 0,1% do índice de preços ao consumidor em agosto, nos Estados Unidos, acima das
projeções do mercado de -0,1%. Os resultados ligam o alerta para um Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) mais hawkish (duro, propenso ao aumento dos juros) com o objetivo de
controlar a inflação.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “no raio-x da inflação, a
gasolina teve queda de 10,60%, no comparativo entre agosto e julho, mas não foi suficiente para
causar deflação. Alimentação no domicílio, conta de gás e energia elétrica e, principalmente,
serviços continuam altos”.
Abdelmalack explica que o resultado não foi um banho de água fria, mas desanimador, e que um
aumento de 0,75 ponto percentual (pp) na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na
sigla em inglês) que ocorre na próxima semana já é consensual: “A leitura da inflação de
serviços, que teve alta de 6,1% no acumulado de 12 meses, mostra que o cenário será desafiador
para o Fed”, analisa.
Por volta das 9h59 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 2,07%, cotado a R$ 5,2030
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
avançava 2,07%, cotado a R$ 5.224,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45