Porto Alegre, 13 de junho de 2022 – O dólar comercial fechou em alta de
2,48%, cotado a R$ 5,1130. O temor por um Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) mais duro, na reunião desta semana, e as dúvidas sobre a
reabertura chinesa proporcionaram um forte clima de aversão ao risco durante
toda a sessão.
Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “os mais
pessimistas esperam uma alta de 0,75%, mas o consenso é que seja de 0,5%”.
Nagem observa que a China voltando a recrudescer o lockdown também é um fator
que joga contra o real e as moedas emergentes ligadas às commodities.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “precisamos ver
se uma alta de 0,75% fica em aberto no discurso desta semana. Se isso acontecer,
o mercado deve reagir bem mal, afetando diretamente o câmbio e a curva de
juros”.
Komura se mostra incrédulo quanto ao avanço da reabertura na China: “É
bem capaz que a gente tenha estas ondas (de Covid), e provavelmente não vai
haver uma melhor significativa tão cedo. E isso puxa muito o Brasil, pois afeta
o preço das commodities”, explica.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, “o Fed poderá promover sucessivas
altas de 0,5% para que a política monetária ingresse mais rapidamente no campo
contracionista”. O boletim também relata que “parte relevante do mercado”
precifica alta de 0,75% já na reunião desta semana.
Por outro lado, a reabertura da China segue claudicante, com o ressurgimento
de novos casos de Covid, e sem definição do governo de Pequim para retomar as
principais atividades.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45