Porto Alegre, 29 de janeiro de 2016 – As decisões de bancos centrais da
Ásia de adotarem medidas de estímulos para fazer frente à desaceleração da
economia injetaram novo ânimo nos investidores, que retomaram o apetite por
risco, impulsionando a desvalorização do dólar comercial ante as moedas
emergentes e mantendo a trajetória de queda das taxas dos contratos de juros
futuros.
Por volta das 13h15, a divisa norte-americana recuava 1,51%, cotada a R$
4,0170 para venda, sendo que na mínima intraday atingiu R$ 4,0060. “A
decisão do Banco do Japão (BoJ) de cortar a taxa de juros [para -0,1%] e do
banco central da China de injetar mais dinheiro no sistema financeiro provocou
uma correria aos mercados emergentes e colaborou para recuperação dos preços
das commodities”, disse o economista Waldir Kiel.
Segundo Kiel, o dólar está muito valorizado ao redor do mundo,
portanto, existe espaço para realização. Ele acredita que diante das medidas
de estímulos na Ásia, da perspectiva de mais incentivos na Europa e da
expectativa de que os Estados Unidos adotem a quarta rodada de estímulos, é
possível o dólar ter forte recuo até o fim do semestre, podendo chegar a R$
3,80.
No mercado de juros futuros, as taxas dos contratos de Depósito
Interfinanceiro (DI) seguem a movimentação do dólar e também reagem aos
estímulos asiáticos. Além disso, a equipe de análise do Credit Suisse
destacou que a curva de juros manterá os ajustes de queda iniciados ontem,
após o mercado ter considerado que a ata do Comitê de Política Monetária
(Copom) teve tom desfavorável à alta da Selic. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/05/2025
Suíno Independente kg vivo
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R$ 1.765,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 03/06/2025 09:40