Porto Alegre, 28 de agosto de 2015 – O dólar comercial ensaia uma
retração ante o real, tentando acompanhar o maior apetite ao risco provocado
pela melhora no mercado acionário chinês. Contudo, o cenário político
interno e a retração do Produto Interno Bruto (PIB) do País, chegando ao pior
nível desde 2009 e caracterizando recessão técnica, impulsionam a cotação
da moeda.
“Com altas acima de 3%, o bom desempenho das importantes bolsas de Tóquio
e Xangai revela um momento de alívio diante da forte sequência de perdas
vistas nos últimos pregões. Por aqui a divisa norte-americana pode operar
menos pressionada em um primeiro momento, porém deve retomar sua trajetória de
alta no curto prazo”, avalia Ricardo Gomes da Silva Filho, operador de câmbio
da Correparti Corretora.
Para Paulo Petrassi, chefe de renda fixa da Leme Investimentos, boatos
sobre o desmonte da atual equipe econômica do governo influenciam a alta do
dólar e das taxas de juros, assim como notícias de que o Planalto estaria
avaliando retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
(CPMF).
“O cenário político está pegando novamente. Tem o temor da volta da
CPMF e a tensão política cada vez maior, com rumores de que o ministro da
Fazenda [Joaquim Levy] poderia sair”, comenta. Por volta das 10h (de
Brasília), o dólar comercial subia 0,42%, para R$ 3,5670 na venda. No mercado
futuro, o contrato da moeda para setembro avançava 0,26%, a R$ 3.567,50. As
informações são da agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30