Porto Alegre, 16 de março de 2022 – O dólar comercial fechou em R$
5,0920, com queda de 1,31%. O driver do dia foi o aumento dos juros
norte-americanos, que subiram para a faixa entre 0,25% e 0,50%. O aumento, que
já estava precificado pelo mercado, não foi suficiente para conter a forte
alta do real, que também foi beneficiado pela valorização global das
commodities.
Para o sócio da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino, “não houve
nenhuma surpresa. Essa alta já era um consenso de mercado. A grande questão é
se a política monetária, que é a única ferramenta de um banco central para
diminuir a inflação, vai surtir efeito”.
De acordo com o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, “os
fundamentos do real ainda não positivos, com espaço para cair. Não vejo hoje
como um movimento de correção”.
Na opinião de Beyruti, o Fed tem a missão de combater a inflação sem
colocar o país em uma recessão: “A alta de 0,25% para hoje já está
precificada, mas queremos ver o tom do comunicado, assim como o discurso do
Powell”, explica.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o
clima de menor aversão a risco contribui para menores cotações do dólar e
altas nas commodities, com minério de ferro e petróleo sendo destaques de
alta”.
Borsoi acredita que após sucessivas altas, o dólar deve apresentar
volatilidade na abertura da sessão de hoje, guiado pela decisão a ser
anunciada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O
economista também aposta em uma postura mais hawkish (dura, propensa ao aumento
dos juros) do Comitê de Política Monetária (Copom) e que a Selic (taxa
básica de juros) suba 1%.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
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R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10